Após o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) negar a liminar do Iguaçu que buscava impedir a sequencia do Campeonato Paranaense – Série C, a diretoria reuniu na manhã desse sábado, 2, o grupo de jogadores no estádio Antiocho Pereira, e momentaneamente encerrou as atividades de 2019.
O episódio
Desde o não comparecimento do Grecal para o jogo contra o Iguaçu no encerramento da primeira fase do Estadual, a diretoria da equipe de União da Vitória se mobilizou para reunir provas que indicassem uma possível armação de resultado entre o Grecal e Andraus Brasil.
Nesse período, a Federação Paranaense de Futebol (FPF) seguiu o que previa o regulamento, primeiro estabelecendo o WO com vitória por 3 a 0 para o Iguaçu, e em seguida confirmando o abandono da competição por parte do Grecal, já que a equipe de Campo Largo cometia seu segundo WO na competição.
Dessa forma, todos que venceram ou empataram com o Grecal, perderam os pontos. E nessa configuração, o Iguaçu caiu para o quinto lugar sendo ultrapassado pelo Andraus Brasil, que na ultima rodada folgava e somente chegaria a semifinal, torcendo por resultados.
Os motivos alegados pela direção do Grecal de quebra dos veículos que traria a delegação para União da Vitória, não foram digeridos pela diretoria iguaçuana.
A partir daí, o Iguaçu acionou o TJD-PR mediante a apresentação de áudios, fotos, e outros documentos, alegando que houve manipulação entre as equipes do Grecal e Andraus Brasil.
Porém, na sexta-feira, 1º, o TJD negou a liminar apresentada pelo Iguaçu, alegando que as provas seriam insuficientes para comprovar a possível armação.
Com isso, os jogos entre Azuriz e Arapongas e Andraus Brasil e Araucária acontecem nesse domingo, 3, a partir das 15h30. O departamento jurídico do Iguaçu vai seguir atuando para elaboração de recurso.
Atletas liberados
Mesmo com a indefinição sobre o futuro, o Iguaçu seguiu seu trabalho tático e técnico, pois o caso poderia sofrer alguma reviravolta. Mas, com a decisão do TJD, a diretoria optou por encerrar as atividades do ano, liberando os atletas à retornarem para suas cidades de origem.
“É muito triste ter acontecido isso, apresentamos provas, enfim, mas temos a consciência tranquilo de que fizemos um grande trabalho, formamos uma equipe competitiva e que merecia uma sorte melhor”, disse Rodrigo Bostelmann, diretor do Iguaçu.
O atacante Sabiá lamentou o desfecho, mas, enfatizou que o grupo de jogadores fez sua parte. “Ficamos tristes com o que aconteceu, temos a consciência de que fizemos o melhor dentro de campo, mas fica o lamento de ter acontecido algo que mancha o Campeonato”, disse.