Na tarde desta terça-feira, em evento na Arena Corinthians, em São Paulo, representantes da CBF, FIFA e do Ministério do Esporte divulgaram o relatório de sustentabilidade e apresentaram o Projeto de Legado da Copa do Mundo. O evento teve a participação do atual e do futuro presidente da CBF, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, do secretário geral da FIFA Jérôme Valcke, do ministro do Esporte, George Hilton, o CEO do Comitê Organizador da Copa, Ricardo Trade, do diretor de responsabilidade social corporativa da FIFA Federico Addiechi e do secretário executivo do Ministério do Esporte Luís Fernandes. Em sua volta ao Brasil, Jérôme Valcke elogiou a Copa do Mundo e destacou o pensamento da FIFA de melhorar o futebol.
– Todos reconhecem que o Brasil organizou uma grande Copa. O maior sucesso foi mostrar ao mundo que esse é um país incrível de se visitar. A maioria das pessoas que vieram ao Brasil pela primeira vez disse que voltariam. Todos os estádios construídos estão sendo regularmente utilizados e queria reforçar que estamos trabalhando arduamente para que o nosso compromisso no país não acabe. A FIFA tem o comprometimento de evoluir o futebol e é isso que queremos mostrar aqui – disse.
Acreditando no desenvolvimento do futebol no Brasil, o atual presidente da CBF José Maria Marin enalteceu as novas arenas do país e revelou como a entidade pretende investir no principal esporte brasileiro.
– O Brasil agora tem 12 arenas espalhadas pelo país. É um desafio para os clubes mantê-las, mas é uma boa opção de desenvolvimento, pois as arenas são multiusos. Investiremos 100 milhões de dólares nos estados que não receberam os eventos para que eles tenham a mesma estrutura dos outros. Focaremos também nas categorias de base e no futebol feminino – declarou.
Na visão do secretário Executivo do Ministério do Esporte, Luís Fernandes, o grande legado da Copa do Mundo foi mais um passo dado rumo ao desenvolvimento do país.
– O Brasil é um país em desenvolvimento e desde o primeiro momento vimos que a oportunidade de sediar o mundial era uma janela histórica para alavancar investimento em infraestrutura que o país precisava. No esporte construímos grandes estádios. Na preparação dos jogos alocamos 133 milhões de reais para investir nos estádios públicos e dados como possíveis Centros de Treinamentos para as seleções, não só para as cidades-sede e sim para todos. Esse grande esforço foi compensado com a possibilidade de desenvolver o futebol em cidades não sedes, o que aumenta a prática do futebol – destacou.
Sustentabilidade
Com o objetivo de não prejudicar o meio ambiente durante o Mundial, o diretor de responsabilidade social corporativa da FIFA, Federico Addiechi, citou algumas medidas da entidade.
– Sustentabilidade é utilizar os recursos de hoje sem prejudicar gerações futuras. O objetivo era reduzir o impacto negativo na atmosfera deixando tudo positivo para a sociedade. Fizemos um sistema de ingressos e transportes especiais para deficientes e espero que isso seja um legado. Desenvolvemos também uma narração áudio descritiva para deficientes visuais e trabalhamos junto com patrocinadores na reciclagem de 14 toneladas de resíduos – finalizou.
Fonte: CBF