Pato Futsal é campeão da Liga Nacional

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Atualizado há 6 anos

(Foto: Reprodução).
(Foto: Reprodução).

Fundado em 2010, o Pato Futsal, da Pato Branco (PR), é o mais novo integrante do hall de campeões da Liga Nacional de Futsal. Neste domingo, a equipe do técnico Sérgio Lacerda conquistou o título em uma final dramática diante do Atlântico Erechim, em Erechim (RS).

Vitorioso no jogo de ida, o Pato precisava de um empate nos 40 minutos para ser campeão. Só que o Atlântico triunfou por 4 a 2, forçando a prorrogação. Precisando vencer no tempo extra para faturar o título, a equipe do Paraná triunfou por 2 a 1, gols de Ernandes e Di Maíra, herói da conquista. Foi o primeiro troféu de Liga Nacional de um clube paranaense. O Atlântico, campeão mundial em 2015, segue sem saber o que é ser campeão da LNF.

Estávamos com dificuldade no goleiro-linha. Mas deu tudo certo. Achei o gol. Sensacional. Esse grupo merece. Fomos chegando passo a passo. Mais uma conquista para nosso plantel. Agora é comemorar – disse Di María.

Mesmo em vantagem, o Pato começou o jogo com uma postura ofensiva. Com 20 segundos jogados, Well teve uma chance para abrir o placar, mas mandou para fora. Aos dois minutos, Silva cobrou falta no canto, e o goleiro Djony foi buscar. Um minuto depois foi a vez de Allan assustar a defesa paranaense. Atento, Djony pegou de novo. Aos cinco, os visitantes quase marcaram em jogada de contra-ataque. Após passe de Di María, Alemão finalizou sozinho, e Careca salvou o Atlântico numa intervenção milagrosa.

A chance desperdiçada custou caro ao Pato. Aos seis, Silva chutou cruzado, e Keké desviou para o gol: 1 a 0 para os donos da casa. Empurrado por sua torcida, o Atlântico não demorou a aumentar o placar. Após lançamento primoroso de Café, Keké dominou no peito e tocou por cima de Djony. Golaço. O Pato não se entregou e conseguiu diminuir na sequência. Em jogada de escanteio, Alemão foi mais rápido que a defesa adversária, desviando na saída de Careca.

O jogo seguiu movimentado pelos minutos seguintes. Aos 14, Lucas fez bela jogada individual e concluiu na rede pelo lado de fora, fazendo parte da torcida do Atlântico comemorar o gol. A dois minutos do intervalo, a equipe de Erechim conseguiu ampliar, com Café. A bola ainda desviou em Batalha antes de entrar: 3 a 1. Jogando com Djony avançado, o Pato ainda tentou diminuir antes do fim do primeiro tempo. Só que o Atlântico se segurou na defesa, garantindo o resultado favorável.

O segundo tempo começou com o time gaúcho ampliando logo em seu primeiro ataque. O autor do gol foi Selbach, completando passe na segunda trave. Aos quatro minutos, o Pato descontou com Ernandes, mostrando que ainda estava vivo na partida. Empolgado, o time paranaense foi para cima, criando duas chances claras aos cinco. Bem colocado, Careca defendeu chutes de Neguinho e Well em sequência.

Aos nove, Neguinho tentou acertar o ângulo, e, mais uma vez, Careca foi buscar. Fechado em sua quadra de defesa, o Atlântico passou a apostar nos contra-golpes nos minutos finais. Aos 12, Allan concluiu quase sem ângulo e acertou a trave de Djony. Jogando com Ernandes como goleiro-linha, o Pato foi para o tudo ou nada nos cinco minutos derradeiros. A pressão dos visitantes persistiu até o fim do tempo normal. No último lance de emoção dos 40 minutos regulamentares, Ernandes mandou uma bomba no ângulo, e Careca desviou para escanteio.

Prorrogação dramática

Precisando vencer na prorrogação para ser campeão, o Pato iniciou o tempo extra indo para cima. A ousadia dos paranaenses foi premiada, pois Ernandes, de carrinho, abriu o placar logo no primeiro minuto. Aos três, Neguinho arrancou pela esquerda e encheu o pé. Careca voou no ângulo, jogando a bola para escanteio. Empurrado por sua torcida, o Atlântico conseguiu o empate no fim do primeiro tempo, após voltar a dominar as ações do jogo. O gol foi marcado por Café em cobrança de tiro livre direto.

Veio o segundo tempo, e a partida seguiu dramática. Well perdeu um gol feito com 40 segundos jogados. Com Ernandes como goleiro-linha, o Pato passou a jogar todo na quadra de ataque. Aos três, Keké teve a chance de matar o jogo, mas foi desarmado no momento do arremate. A um minuto do fim, Di María recebeu na frente e tocou com categoria para marcar o gol do título. O Atlântico ainda tentou a reação, mas já era tarde. Festa paranaenses em solo gaúcho.