Com um sobrenome de peso, Jorge Michael Schwartz, vem honrando as tradições da família. Filho do comendador do basquetebol de Santa Catarina, Jorge Schwartz, Jorginho como é conhecido, é destaque na arbitragem chegando ao quadro de oficiais do Novo Basquete Brasil (NBB).
Na atual temporada, esteve na arbitragem em dois jogos. Em 29 de novembro no ginásio do Morumbi, em São Paulo 92×73 Basquete Cearense e em 10 de dezembro na Arena Carioca 1, para o confronto entre Flamengo 91×78 Rio Claro.
O começo
Jorginho com seus 13 anos, integrava as equipes de base de Porto União, que tinham no comando seu pai, Jorge Schwartz. Mas, com o passar do tempo, o jovem percebeu que seu talento estava em outro caminho.
“Joguei até 17 anos, me considerava um atleta mediano, e em 2011 me interessei em fazer alguns cursos para apitar jogos locais, primeiramente comecei como oficial de mesa, e no ano seguinte fui para a quadra e gostei muito”, diz.
A partir daí, Jorginho começou a se destacar na arbitragem de competições locais e regionais, foi então que em 2016 sua primeira grande chance. Foi selecionado para a arbitragem dos Jogos Escolares da Juventude, disputado em João Pessoa (PB).
Suas atuações foram elogiadas ao longo das fases eliminatórias, com isso foi premiado para apitar a grande final da competição.
Ganhando o Brasil
O ano de 2017 foi de crescimento para o jovem árbitro do Vale do Iguaçu. Jorginho seguiu atuando em importantes competições em Santa Catarina, já se preparando para uma nova oportunidade.
E ela veio no ano seguinte com a seleção para apitar jogos da Liga de Desenvolvimento de basquete (LDB). A competição envolve as categorias de base, Sub-16, 18 e 21, que prepara os atletas para integrarem o NBB.
Já em 2019, Jorginho foi selecionado para fazer parte da arbitragem da Liga Ouro, que é a segunda divisão do basquete nacional, além de jogos do Campeonato Brasileiro, promovido pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB).
O segundo semestre foi especial para Jorginho, credenciado entre os 40 árbitros para atuarem em jogos do Novo Basquete Brasil (NBB), a elite da modalidade no país.
Antes de ‘entrar em quadra’ uma semana de cursos na cidade de São Paulo, ministrados por ex-árbitros da National Basketball Association (NBA), liga norte-americana de basquete e principal do mundo.
Mas, os sonhos do jovem árbitro de 26 anos não param por aí. Jorginho almeja integrar o quadro de árbitros internacionais de basquete, e porque não, atuar em Mundiais e Jogos Olímpicos.
“Difícil chegar, porém, é ainda mais difícil se manter, e tenho como objetivo chegar ao quadro internacional, busco muito isso”, finalizou.