A Corrida Internacional de São Silvestre, um dos eventos mais tradicionais do calendário esportivo brasileiro, é marcada não apenas pela sua grandiosidade, mas também pela inclusão de diferentes categorias de competidores. A fim de abranger corredores profissionais, amadores e aqueles com habilidades diferentes, a prova se organiza em diversas categorias distintas.
As categorias estabelecidas para os participantes incluem atletas cadeirantes, atletas cadeirantes com guia, atletas com deficiência, atletas de elite, pelotão premium e pelotão geral. Cada uma dessas categorias possui um horário específico de largada, garantindo uma competição justa e inclusiva.
A São Silvestre, com seu trajeto de 15 quilômetros, destaca-se como uma corrida singular no cenário esportivo, embora não alcance a distância oficial de uma maratona, que é de 42 quilômetros.
Apesar disso, a prova é oficialmente reconhecida pela IAAF (Associação Internacional das Federações de Atletismo).
Curiosidades Históricas:
- A corrida leva o nome de São Silvestre em homenagem ao dia do santo católico, celebrado em 31 de dezembro. São Silvestre foi um papa que liderou a Igreja entre 31 de janeiro de 314 d.C e 31 de dezembro de 335 d.C.
- Inicialmente realizada no período noturno, a ideia surgiu do criador da prova, o jornalista Cásper Líbero, inspirado por uma corrida francesa que testemunhou em 1924, realizada durante a noite com competidores carregando tochas de fogo.
- Antes da mudança para o percurso de 15 quilômetros em 1991, a São Silvestre teve várias distâncias diferentes. Nas primeiras edições, a corrida tinha apenas 8,8 quilômetros e durava poucos minutos, sendo proibido aos competidores beber água durante a prova.
- As mulheres conquistaram o direito de participar da São Silvestre pela primeira vez em 1975. Neste ano, 17 corredoras se inscreveram, 14 largaram e 12 completaram o percurso, com a alemã Christia Valensieck sendo a vencedora da prova.