Capaz de unir gerações, classes e nações, pode-se dizer que o futebol é o esporte que mais tem apaixonados por todo o mundo. O esporte é tão popular que, na época da disputa da famosa Copa do Mundo, as empresas chegam a dispensar seus funcionários para poderem assistir aos jogos.
Toda essa popularidade se traduz em números para quem trabalha com o esporte. O mercado do futebol é bastante amplo e rentável, sendo capaz de atrair grandes empresas estrangeiras e criar novas demandas, sendo um exemplo disso o mercado de apostas esportivas, que tem no futebol o seu carro chefe e hoje, grandes times da série A do campeonato brasileiro possuem patrocínios de empresas do setor, como Red Bull Bragantino (NetBet) e Flamengo (Sportsbet.io) sendo bons exemplos.
Além de popular, o futebol é tem grande profundidade e variação: mesmo que cada torcedor tenha a expectativa de um resultado positivo ao final da partida, o sentimento de surpresa é um dos maiores encantos que envolvem os 90 minutos de um jogo. No futebol, todo mundo sabe como começa uma partida, mas ninguém consegue imaginar como ela vai prosseguir e terminar. O jogo é cheio de possibilidades e tem um poder de levar pessoas a um misto de sentimentos entre tristeza, alegria, angústia e alívio em questão de segundos.
O futebol, em sua trajetória, é composto por histórias inusitadas e casos curiosos que nem todo mundo conhece. Listamos aqui os cinco casos mais inusitados da história do esporte.
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Números na camisa nem sempre existiram
Parece óbvio para os torcedores e jogadores que o goleiro use a camisa 1, o artilheiro vista a 9 e que o craque do time farde a mística 10, mas nem sempre foi assim. Os números só passaram a ser usados em 1933, na partida entre Everton e Manchester City pela Copa da Inglaterra. Quem foi pioneiro nesse assunto foi o futebol americano, que usava a numeração nos uniformes desde 1924.
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Não existiam cartões até a Copa de 1970
Após uma confusão na Copa do Mundo de 1966, a FIFA implantou os cartões amarelo e vermelho. Em um jogo entre Argentina e Inglaterra, o capitão argentino Rattín contestou a marcação de uma falta com o árbitro alemão Rudolf Kreitlein. O juiz considerou a reclamação acintosa e expulsou o argentino. Rudolf utilizou gestos para indicar que Rattín havia sido expulso, mas o argentino não entendeu e negou-se a sair de campo.
Inspirado nas cores do semáforo — amarelo para reduzir velocidade e vermelho para parar —, o chefe dos árbitros na Copa de 1970, o inglês Keen Aston, teve a ideia de usar cores para sinalizar as penalidades. Antes disso, os árbitros usavam apenas o apito, voz e gestos para fazer as marcações.
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Taça roubada e derretida!
A posse definitiva da taça Jules Rimet ficaria com o país que conseguisse vencer três edições do mundial, o que aconteceu com o Brasil após vencer em 1958, 1962 e 1970. Em 1983, no entanto, a taça foi roubada no Brasil e, alguns dias depois, foi descoberto que ela havia sido derretida. Em 2015, uma parte da taça foi encontrada nos porões da sede da Fifa, em Zurique, na Suíça.
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O spray do árbitro
Mais uma curiosidade que aconteceu aqui no Brasil! O já tradicional spray usado pelos árbitros para marcar a distância da barreira em uma cobrança de falta foi uma criação do mineiro Heine Allemagne em 2000. Ela é usada desde então em jogos no Brasil e foi oficializada pela FIFA em 2012.
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Bandeirinha fujão
Na Copa do Mundo de 1962, no Chile, o Brasil jogou a semifinal contra a seleção-sede. Garrincha foi expulso depois de uma falta grave no chileno Eladio Rojas e, por isso, não poderia jogar a final. No entanto, na súmula (relatório final do jogo) não constava a expulsão de Garrincha. O bandeirinha, que havia dado a ordem de expulsão do jogador brasileiro, voltou para o Uruguai, seu país de origem, sem dar esclarecimentos sobre a súmula. Assim, Garrincha pôde jogar a final após ser absolvido em um julgamento realizado pela Fifa.