Bolsas de NY fecham em queda, após pregão volátil, com CPI dos EUA e Apple

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Atualizado há 3 anos

As bolsas de Nova York fecharam em queda nesta terça-feira, 14, após um pregão volátil. No radar dos investidores, estiveram a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que chegou a dar impulso aos índices acionários por ter vindo abaixo do esperado, e o lançamento do novo iPhone da Apple.

No fechamento, o Dow Jones caiu 0,84%, a 34.577,57 pontos, o S&P 500 recuou 0,57%, a 4.443,05 e o Nasdaq teve queda de 0,45%, a 15.037,76.

Os principais índices de Wall Street abriram a sessão em alta, na esteira da divulgação do CPI americano. A inflação ao consumidor subiu 0,3% em agosto ante julho e o núcleo avançou 0,1% na mesma base de comparação. Ambos os resultados ficaram abaixo da previsão feita por analistas consultados pelo .

A desaceleração dos preços nos EUA se deu em meio aos impactos da variante delta do coronavírus sobre os serviços e a atenuação dos efeitos da reabertura econômica. De acordo com analistas, o resultado é um “alívio” para o Federal Reserve (Fed), mas a previsão ainda é de que o ocorra ainda neste ano, como o mostrou em reportagem.

Em relação às pressões inflacionárias, não há consenso entre os analistas. Na avaliação do Commerzbank, o indicador demonstra que as pressões se enfraqueceram ainda mais no mês passado. Para o ING, porém, elas ainda estão se ampliando e podem manter o CPI acima da meta por mais tempo do que o projetado pelo Fed.

“O aumento implacável de alguns preços começou a diminuir. Os preços de carros e caminhões usados caíram 1,5%, um sinal positivo de que a escassez global de chips pode estar diminuindo um pouco”, pontua Edward Moya, analista da Oanda.

No início da tarde, os índices não conseguiram manter os ganhos e viraram para o negativo. O Dow Jones e o S&P 500 seguiram em baixa ao longo do pregão, enquanto o Nasdaq oscilou até se firmar no negativo.

Em relatório, o economista da Oanda observa que, ao longo da sessão de hoje, o foco dos investidores passou do CPI para a “grande revelação” da Apple: o iPhone 13, um novo Apple Watch e AirPods. Os produtos, porém, parecem não ter impressionado o público, uma vez que a ação da companhia – que têm grande peso nos índices acionários de Nova York – recuou 0,96%.

A Amazon também viu seus papéis caírem 0,21%, mesmo após revelar seus planos de contratar 125 mil novos funcionários em seus armazéns nos Estados Unidos e, em setembro, abrir 100 novas instalações no país.

Ainda hoje, a Chevron informou ter mais que triplicado seu investimento total de capital planejado para negócios com emissão menor de carbono, de US$ 3 bilhões a US$ 10 bilhões até 2028, segundo a . No entanto, a ação da companhia caiu 1,81%, acompanhada pela queda de 1,43% da ExxonMobil.

O setor financeiro também pressionou os índices, com CitiGroup (-2,47%), Bank of America (-2,69%), Morgan Stanley (-2,39%), Goldman Sachs (-1,36%) e JPMorgan (-1,75%) em baixa.