O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York publica relatório nesta sexta-feira, no qual avalia os impactos da pandemia da covid-19 sobre a região de Nova York e o norte de Nova Jersey. Segundo o levantamento, o impacto sobre essa área dos Estados Unidos foi rápido e “duro” e a economia local ainda luta para se recuperar, quase dois anos depois. Na cidade de Nova York, o emprego recuou 20% no auge da pandemia, em nível bem mais elevado que no restante do país, destaca.
A região teve “crescimento significativo” no início da retomada econômica, mas ele desacelerou de modo “digno de nota”, adverte a distrital do Fed. O nível de emprego segue abaixo do pré-pandemia em níveis dos mais elevados pelo país, destaca.
Grandes regiões metropolitanas como a própria cidade de Nova York, Buffalo ou Syracuse estão entre as mais afetadas nessa frente. Apesar do progresso já conseguido, a região continua a lutar para se recuperar da recessão, nota.
O quadro pior do emprego na área, em comparação com os EUA como um todo, se deve ao peso de segmentos como lazer e hospitalidade, serviços de educação e saúde e empregos públicos.
Já a recuperação em Porto Rico e nas Ilhas Virgens Americanas é bem distinta, diz o Fed de NY, que também tem essas áreas sob sua abrangência.
Em Porto Rico, o nível de emprego está 1 ponto porcentual acima do pré-pandemia, na máxima em cinco anos, enquanto nas Ilhas Virgens Britânicas a retomada é bem mais modesta.
O Fed de NY diz ainda que as empresas da região de NY enfrentam uma combinação de nova onda de casos da covid-19, problemas na cadeia de produção e dificuldade para preencher vagas. Para a instituição, o crescimento deve seguir contido até que o vírus esteja sob controle.