Dizzy Reed pede “oportunidade” para o novo Guns ‘N Roses

Em 20 de janeiro de 1991 a segunda edição do Rock in Rio encerrava o terceiro dia de shows com uma apresentação do Guns ‘N Roses em seu auge. A banda interrompeu as gravações dos álbuns Use Your Illusion III somente para esse grandioso evento.

A atual excursão já passou por Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Nesta sexta-feira (28), é a vez de São Paulo. “Meu primeiro show com o Guns ‘N Roses foi no Brasil. Desde aquele dia tudo mudou. Se não forem os melhores, certamente os brasileiros são alguns dos melhores fãs do mundo. É ótimo tocar aí”, afirmou.

 

Depois de São Paulo, a turnê parte para Curitiba (30), Florianópolis (1º/4) e Porto Alegre (3/4). Bem humorado, o cinquentão Dizzy Reed não esconde que é diferente do tecladista festeiro dos anos 90. “Em espírito eu não mudei nada. Eu amo fazer isso. Mas de um ponto de vista fisiológico e cronológico, nós não podemos viver daquele jeito para sempre se quisermos continuar vivos”, disse.

 

O novo Guns ‘N Roses – termo que ele admite evitar – está muito aquém do auge vivido por Axl e Dizzy somados ao guitarrista Slash, o baixista Duff McKagan e outros. A separação entre os fãs fiéis e os que renegam a persistência de Axl e sua esgotada voz não é novidade para o tecladista.guns-n-roses-dizzy-reed-tocando