Com o regulamento de turno único dificultando conhecer adversários, para muitos daqueles que orbitam a 2ª Divisão de Futebol Paranaense – sejam dirigentes, técnicos, jogadores ou cronistas esportivos – a segunda rodada da competição deveria ter sido aquela em que os times “mostrariam suas caras”. Mas, novamente, houve um atraso nessa expectativa.
Apesar de que hoje, na tabela de classificação, isso já possa ser de algum modo percebido, com o despontar do PSTC e Patriotas, essa situação de ver “quem é quem” foi transferida para a terceira e decisiva rodada que abre amanhã (13), justamente com a partida Iguaçu X Laranja Mecânica, às 18h30. A partida em Arapongas, para onde a delegação de União da Vitória já seguiu viagem, será um divisor de águas.
E não só para o time de União da Vitória. Se os mandantes, com 3 pontos, olham a vitória em seus domínios como a chance de chegar na ponta da tabela, o Iguaçu, com apenas 1, quer sair da parte inferior para manter viva a chama que nutre seu sonho de quadrangular final.
Para isso, o time comandado por Ageu Gonçalves treinou ontem (11) no Estádio Antiocho Pereira buscando consolidar a estratégia para a difícil partida em que apenas a vitória servirá para consolidar o trabalho realizado.
É verdade que, apesar do baixo rendimento em casa, quando erros individuais prejudicaram a Pantera do Vale, houve evolução em campo. A esperança é que a de que isso continue para “o jogo da vida” deste sábado e que ela seja suficiente para superar o forte adversário, fruto de investimento holandês.
Aumentando as esperanças iguaçuanas, basta lembrar que o próprio Aruko, quando subiu para a 1ª Divisão do Paranaense em 2022, iniciou a competição sendo visto como o “Patinho Feio” japonês. Também começou mal das pernas, perdendo suas duas partidas iniciais, mas se recuperou para ser o vice-campeão da Divisão de Acesso e agora, em 2023, conseguiu se manter na elite.
Claro. Cada jogo um jogo, cada time um time, e cada um falando a sua língua. Mas, em se tratando de Iguaçu, tudo pode acontecer. Inclusive – e é pelo que trabalhamos e torcemos – a recuperação na competição, por mais difícil de descascar que ela possa parecer.