Após duas semanas de chuva o nível do Rio Iguaçu subiu e como os antigos dizem “saiu da caixa”. Com isso 122 famílias ficaram desalojadas em União da Vitória e 65 em Porto União.
De acordo com coordenador do Departamento de Obras em União da Vitória, Márcio Roiek, das 122 famílias desalojadas durante as duas semanas de chuvas, 87 pessoas foram realocadas em abrigos públicos, na Fricesp, no Estádio Antioco Pereira e também em Centros Comunitários da cidade.
“Hoje nós tivemos apenas uma solicitação de retirada de família, e ontem (domingo) tivemos mais algumas, mas foram poucas porque agora o nível do Rio Iguaçu esta subindo 1 centímetros a cada quatro horas. Então a situação está estabilizando”, disse Roiek.
Já em Porto União, segundo o coordenador da Defesa Civil de Porto União, Ademar Rodrigues Lírio, 65 famílias ficaram desabrigadas, 12 estão no Ginásio do Colégio Fernando Sobral outras 12 estão no Ginásio Lauro Müller e 41 famílias foram para casa de amigos e familiares.
Porto União e União da Vitória estão em estado de emergência. E todas as famílias que estão em abrigos estão sendo acompanhadas pela Defesa Civil, Ação Social e Secretaria de Saúde.
“Todas as famílias estão recebendo cestas básicas”, contou Lírio.
Além da Defesa Civil, estão atuando nas Cidades Irmãs equipes do Batalhão 5º BEC, Departamentos de Obras, Ecovale, Bombeiros, Polícia Militar e em União da Vitória também conta com uma equipe de 14 pessoas da Defesa Civil do Paraná que está acompanhando nesta segunda-feira, 1º, as vistorias em localidades de risco.
Equipes da Ação Social e Secretaria de Saúde também estão acompanhando a situação das famílias que estão alojadas em abrigos cedidos pelas Administrações Municipais.
Serviço
Para atendimento da Defesa Civil de União da Vitória os números disponíveis são: 3524-2031, 3524-2069 ou 199. Já a Defesa Civil de Porto União o número de plantão é 9145-9122.
Vistoria no Rio Iguaçu
Na quinta-feira, 27, e reportagem de O Comércio e Portal VVale foi para o Rio Iguaçu registrar o que estava acontecendo com as famílias que ainda persistem em ficar nas localidades de risco.
Foram percorridos no Rio Iguaçu, segundo Cristiano Silva que estava comandando o barco, 13 quilômetros.
Durante todo o trajeto era visível a destruição silenciosa do Rio. Ao chegar perto da localidade onde ficavam as famílias Ribeirinhas, próximo ao CTG, foram encontrados restos de roupas e muito entulho. Todo esse lixo estava sem misturando com a água do Iguaçu aos poucos.
Mais adiante o Clube Náutico e a Instituição de Ensino Uniguaçu já apresentavam danos devido à água.
Todo o percurso tando do lado de União da Vitória quando do lado de Porto União foi registrado. Acompanhe:
Fotos: Bruna Kobus/Jornal O Comércio-PortalVVale