Neste final de semana termina a 39ª edição do horário brasileiro de verão. Apenas dez, das 27 unidades federativas brasileiras vão atrasar os relógios em uma hora à meia noite deste sábado. Os estados compreendem as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, além do Distrito Federal. A mudança marca o dia 15, como o dia mais longo do mês de fevereiro, com exatamente 25 horas.
O horário de verão começou há quatro meses, e a estimativa é que a medida tenha reduzido em torno de 4% os níveis máximos de demanda por energia no sistema da Copel no Paraná durante um dos períodos mais críticos do dia, entre 18 e 21 horas -no verão, entre 19 e 22 horas.
Acompanhe o técnico da Copel, Nelson Cuquel sobre a mudança de horário:
Porém o horário de verão não serve apenas para economizar energia, conforme explica Nelson Cuquel gerente de Operação do Sistema de Alta Tensão da Distribuição da Copel. “Durante o horário de verão, é possível diluir ao longo do dia o pico de demanda de energia das diversas classes de consumo, dissociando, por exemplo, o consumo máximo de energia nas residências do horário de acionamento da iluminação pública.”
De acordo com Cuquel o alívio na carga sobre o sistema elétrico, na edição de 2013/2014, retirou durante o horário de maior demanda cerca de 220 megawatts de potência da rede da Copel. “É a demanda máxima de uma cidade como Maringá, com 385 mil habitantes”, compara.
A mudança de horário no verão torna mais eficiente a operação de usinas, subestações e linhas de transmissão oferecendo maior segurança para a transmissão e distribuição de energia.
Lembrando que apenas o horário muda, não o clima. A estação de Verão segue até o mês de março, às 20 horas do dia 21.
Segundo o meteorologista do Simepar, Samuel Braum, a horário de verão é um decreto do Governo para que o consumo de energia diminua, e isso não influencia nos fenômenos climáticos. “Dentro da metrologia pouca coisa muda com o final do horário de verão”, confirma.
Acompanhe o meteorologista acerca da mudança: