Família busca recursos para tratamento de tumor cerebral em criança

Tratamento é complexo e exige tecnologia encontrada em um Hospital de São Paulo

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Atualizado há 2 anos

Em um piscar de olhos a vida de uma família moradora de Porto União mudou drasticamente. Desde o inicio do ano a rotina deu espaço a médicos e exames. Gustavo, ou Guto, tem 11 anos foi diagnosticado com um tumor no tronco cerebral muito extensivo e grave.

A mãe Ana Cristina Buck é quem conversou com a reportagem e contou sobre os dias de angustia.

Segundo ela, há mais ou menos 40 dias a primeira crise chegou. O menino estava no quarto, enquanto que os pais estavam na sala assistindo televisão, e um grito forte foi ouvido. Quando os pais foram verificar o que estava acontecendo, já encontram Guto vindo na direção deles, bem cambaleante, e se queixando de muita tontura. “Ele teve tontura, perdeu a estabilidade e teve muito vomito”, lembra a mãe.

Imediatamente ele foi levado ao Pronto Socorro, inclusive a mãe lembra que inicialmente acreditavam que o menino estaria tendo um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Exames foram feitos que descartaram a suspeita.

Alguns minutos se passaram e Gustavo voltou ao normal. A família retornou para casa e a rotina prosseguiu.

Entretanto no dia 29 de dezembro, duas semanas após a primeira crise, o episódio se repetiu. No Pronto Socorro o médico que atendeu a família, levantou outra hipótese: Labirintite –  problema que acomete a estrutura interna do ouvido e que pode afetar a capacidade de ouvir e, principalmente, geram tontura e quedas. Então desta vez, ele foi encaminhado para um otorrinolaringologista.

“Mas depois desse dia notamos que o Guto ficou diferente. Ele começou a andar um pouco tortinho, não tinha estabilidade, olhava diferente com a cabeça um pouco torta”, lembra a mãe.

Segundo médicos, isso poderia estar relacionado a labirintite.

Já em consulta com o otorrino, uma tomografia foi feita. A família pagou pelo exame. Com o resultado em mãos, o retorno ao médico aconteceu no dia 19 de janeiro deste ano.

“O médico disse que na audição não tinha aparecido nada, e falou que tinha dado uma alteração na tomografia e que a família deveria procurar um neurologista”, conta.

Sem previsão de consultas com esse médico especialista pelo SUS, a corrida foi para encontrar um neurologista que atendesse no Vale do Iguaçu.

Já no dia 20 pela manhã, a consulta foi realizada. O médico pediu então uma ressonância com urgência. E avisou a mãe que pelo resultado da tomografia algo grave estava acontecendo.  

A ressonância foi feita ainda no dia 20 e o resultado foi divulgado no último dia 27.

“Foi ali que a gente soube do tamanho e gravidade do tumor. O tumor é bem grave, bem grande”, desabafa.

Segundo ela, o médico comentou que esse tipo de tumor é silencioso e quando manifesta os sintomas é porque esta grande.

“O tumor do Gustavo está na área mais delicada do cérebro. Está no tronco cerebral na parte que controla coração, pulmão. Ele está no pior lugar que poderia estar”.  

No inicio desta semana, outra especialista foi consultada. A médica comentou sobre a agressividade do tumor, mas, deu esperança aos pais indicando o Hospital Santa Marcelina em São Paulo, especialista neste tipo de tratamento.

Segundo a médica, nem a capital panamense tem estrutura para atender esse tipo de caso.

Segundo a mãe, a tecnologia deste hospital Paulista pode proporcionar um tratamento adequado e mais seguro.

A família está contando com ajuda de amigos, familiares e desconhecidos. “Ainda estamos no escuro, sobre quando vamos a São Paulo e sobre custos”, lembra.

Gustavo já está tendo alguns sintomas, inclusive com lapsos de memória e repetições.

“Ele está recebendo um carinho gigante dos amigos, todos os colegas de sala de aula entraram em contanto com ele. Ele sabe que está com um probleminha na cabeça, mas ele não sabe a gravidade do problema”, conta a mãe.

Você também pode ajudar

Pensando nisso uma amiga da família, a Aline Hamann, já esta organizando uma rifa, está arrecadando brindes para um bingo que deve ser feito no dia 25 de fevereiro no pavilhão da Igreja do bairro São Pedro.  Inclusive o evento vai contar com completo serviço de bar e cozinha.  

As cartelas estão sendo comercializadas a R$ 25 e devem estar disponíveis para compra nesta sexta dia 3.

Informações:

As cartelas do Bingo podem ser encontradas na Lojas Dalgallo e Calhas Cechim e na Igreja;

Qualquer ajuda é muito bem vinda, o Pix do pai do Gustavo – Maurício Rodrigo Nalon é : mrnalon1987@gmail.com

Ana Cristina Buck telefone para contato: 42 99858-3108