Funcionários do Correios do Paraná decidiram, após uma Assembleia realizada pela categoria, entrar em greve. A paralisação teve início nesta quarta-feira, 18, e de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR) cerca de mil trabalhadores nas cidades de Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Cascavel, Maringá, Foz do Iguaçu e Pato Branco tinham aderido ao movimento grevista no início da manhã.
Já a Agência de União da Vitória anunciou que “à princípio” os trabalhos seguem normalmente. Em Porto União a greve não foi aderida pelos funcionários dos Correios.
Os grevistas cobram 15% de reajuste salarial, o fim do Postal Saúde e a melhoria do Correios Saúde, além de mais contratações e melhores condições de trabalho. A paralisação acontece em diversos municípios do País. Há estados, como Tocantins, que as Agências dos Correios estão sem funcionamento há seis dias.
Greve dos bancários
Outra classe que está se mobilizando para uma possível paralisação é a dos bancários. Esta greve também é a nível nacional, mas algumas agências podem não aderir ao movimento grevista. Como é o caso das agências das Cidades Irmãs que irão, na sexta-feira, 20, realizar uma assembleia para decidir se participam ou não da greve.
Segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimento Bancários dos dois municípios, há um indicativo de greve, que pode começar nesta quinta-feira, 19, mas só após a assembleia que os bancários vão decidir qual posição tomar.
Os bancários pedem por 5% de aumento no ganho real, mais inflação de 11,03%, participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15, além do piso de R$ 2.860,21 calculados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Outras reivindicações estão nos auxílios creche/babá de R$ 678 cada, fim das demissões, do assédio moral, metas abusivas e mais contratações.
A classe realiza greves há nove anos, a última organizada em 2012 resultou em um aumento salarial de 7%.