SC tem a segunda indústria mais competitiva do Brasil
Santa Catarina tem a segunda indústria mais competitiva do Brasil, atrás apenas de São Paulo, mostra o Atlas da Competitividade da Indústria Catarinense. A publicação inédita do Observatório Fiesc foi lançada no Fórum Reinventa-SC, que a Federação das Indústrias de SC promoveu nesta quarta-feira, 25, Dia da Indústria e data que marca o 72° aniversário da entidade. O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, reforça que o estado é empreendedor, com uma indústria diversificada que pode ser uma alternativa de produção para substituir parte dos insumos que vêm da Ásia, por exemplo. “A pandemia abriu os olhos do mundo e mostrou que a dependência é prejudicial e perigosa para a soberania dos países. Em Santa Catarina temos infraestrutura portuária e uma cultura de internacionalização. Então podemos fomentar a nossa indústria local e também produzir insumos para outros países”, declarou. Na opinião do presidente da Whirlpool Latin America, João Carlos Brega, a crise vai fazer com que toda a cadeia de fornecimento seja revista. “Não vão desaparecer as importações do Oriente, mas, com certeza, haverá um balanceamento entre a distribuição dos fornecedores. Falo de causa própria, da Whirlpool, mas também de outras empresas que estão revendo a localização geográfica dos seus fornecedores, tentando buscar um equilíbrio”, explicou. Na visão dele, esse cenário abre espaço para novos investimentos em capacidade de produção, e o Brasil e Santa Catarina têm grandes oportunidades para receber investimentos. “Nessa nova fase podemos apresentar o estado para os potenciais investidores e nos colocarmos em posição ainda mais relevante no país”, afirmou. Na mesma linha, o diretor-executivo de agro e sustentabilidade da Seara Alimentos (JBS Foods), José Antonio Ribas Junior, salientou que o Brasil deve ocupar um espaço de protagonismo no mundo. “Temos todos os requisitos para atender à demanda de alimentos mundial, com uma indústria muito competente”, declarou.
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