A consolidação da transferência da SC-280 para o DNIT
O Governo do Estado de Santa Catarina e o Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT) assinaram (no mês de fevereiro de 2014), a transferência do patrimônio da SC-280, trecho Canoinhas a Porto União, para o Governo Federal.
Com essa etapa ficou concluído o processo de federalização da rodovia, de 75,2 quilômetros, que já tramitava há quase quatro anos no DNIT.
O trecho, que originariamente é federal, acabou sendo asfaltado pelo Governo do Estado, no início da década de 80, na gestão do governador Jorge Konder Bornhausen e inaugurado em 1986 no governo de Esperidião Amin.
Por ter assumido a responsabilidade de asfaltar o trecho, o Estado não seguiu o projeto original do extinto DNER, que previa a ligação direta com a BR-153, atravessando parte do interior de Porto União, passando o trecho à condição de SC e não BR, como deveria ser.
A transferência para o DNIT, segundo informações dos meios de comunicação
Ato, em Porto União, com a presença do governador Raimundo Colombo e autoridades federais, foi consolidada a federalização. E o DNIT já estava executando obras de restauração da rodovia, com investimentos – na época – de R$ 24,9 milhões.
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O então secretário de Infraestrutura, deputado Valdir Cobalchini, comemorou o que chamou de resultado de quatro anos de trabalho. “Desde que o processo foi iniciado já se passaram quase quatro anos. O Governo do Estado fez todo o projeto de restauração e o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental, com investimentos de cerca de R$ 3 milhões. Os deputados aprovaram na Assembleia e hoje temos o resultado definitivo com a transferência dessa rodovia ao Governo Federal. E melhor do que isso, já recebendo as obras de restauração”, afirmou o secretário.
Na avaliação do secretário, “hoje é um dia para se comemorar. Foi uma longa luta, de todas as lideranças da região que agora estamos vendo se tornar realidade”, argumentou.
Segundo ele, além das obras de recuperação que estão sendo feitas, em breve a rodovia será toda renovada, com construção de terceiras faixas, melhorias nas intercessões, reforços de pontes e nova sinalização. “Com essa ação, toda a BR-280, em seu trecho catarinense, que começa em São Francisco do Sul e vai até Porto União, passa a ser de responsabilidade do Governo Federal”, emendou.
Cobalchini fez questão de destacar o apoio de todos os técnicos do Governo do Estado e do DNIT que formaram a comissão que fez toda a avaliação do patrimônio da rodovia e apoio do superintendente do órgão no Estado, João José dos Santos. “Foi um trabalho de muitas mãos. Agora é momento de comemorar o resultado e agradecer a todos os que se envolveram para a sua concretização”, finalizou.
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Para o superintendente do DNIT em Santa Catarina, engenheiro João José dos Santos, esse foi mais um passo para a efetiva federalização da BR-280. “Agora concluímos todo o processo e vamos marcar um grande ato, lá na região, para que possamos dividir Reprodução com todas as autoridades envolvidas e com a população essa nossa satisfação em assumir a responsabilidade por mais essa rodovia, que é bem-vinda à responsabilidade do DNIT”, finalizou.
Fiscalização da Polícia Rodoviária Federal
A Polícia Rodoviária Federal também foi instalada no antigo posto da Polícia Rodoviária Estadual e passou a fazer todo o trabalho de fiscalização no trecho entre Canoinhas e Porto União.
Importância do asfaltamento da ligação com a BR-153
Agora, mais do que nunca, sem a necessidade de argumentar, a importância do asfaltamento do trecho da BR-280 com a 153, já que a atual rodovia passou a ser de vital importância para dar fluxo ao intenso tráfego do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e sudoeste do Paraná, com destino aos Portos e praias catarinenses.
Rodovia que atravessa Paraná e Santa Catarina
A BR-280 é uma rodovia que liga São Francisco do Sul, passando por Jaraguá do Sul, Mafra, Canoinhas, Porto União (com trecho pela BR-153), Horizonte (ainda PR-280), Palmas, Pato Branco, Francisco Beltrão e as cidades limítrofes de Dionísio Cerqueira (SC) e Barracão (PR), além de várias outras no Paraná e em Santa Catarina. Uma rodovia que, para relatar sua história, requer muito espaço, mas é de vital relevância para os dois estados.
