O que pensam nossos leitores sobre a ocupação de rodovias

O KM 537 da BR-476, em União da Vitória, foi um dos primeiros pontos de bloqueio no Paraná após as eleições de 30 de outubro. De acordo com relatório da Polícia Rodoviária Federal (PRF), às 9h30 da manhã do dia 31 a via já estava bloqueada. Naquele momento, apenas uma outra rodovia apresentava pontos de bloqueio, e outras sete haviam sido liberadas. No Brasil, naquela manhã, haviam 136 pontos de bloqueios ou interdições.

O que pensam nossos leitores sobre a ocupação de rodovias

No decorrer das horas, o país chegou a registrar mil pontos de manifestações. A BR-476 em União da Vitória chegou a ser liberada da manhã do dia 02 de novembro, permanecendo livre, segundo a PRF, pelo menos até às 06h30 do dia 03. A via chegou a ser bloqueada novamente por um curto período de tempo, mas esse bloqueio fez com que o trecho próximo ao posto Mallon  fosse um dos dois últimos a serem liberados no estado.

Uma enquete feita no Portal VVale perguntou para o público do Vale do Iguaçu qual era sua opinião sobre a ocupação das rodovias. Dos 412 votantes, 72% relatou ser contra; 25% a favor; 2% se disse indiferente e 1% disse não ter opinião sobre o assunto.

Também perguntamos no Instagram se algum de nossos leitores havia sofrido algum contratempo por conta dos bloqueios. Francielli foi uma das pessoas que relatou ter se sentido prejudicada pelos bloqueios. Confeiteira, Francielli não recebeu os materiais necessários para entregar parte de suas encomendas naquela semana. O mesmo aconteceu com Julio, que por ter uma padaria próximo à BR, viu o movimento cair consideravelmente naquele período. Já Poliana contou que foi afetada por conta da falta de combustível nos postos. Por ser cantora, o público durante o final de semana não foi o mesmo, o que fez com que não recebesse completamente seu cachê até a sexta-feira, 04. Débora relatou ter tido prejuízo financeiro por não ter conseguido ir a um evento em Curitiba. Problemas no transporte para alunos que estudam em União da Vitória mas moram em outras cidades também foram apontados, como nos relatos enviados por Jennifer, Paola e Gabriel.

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Muitos, entretanto, disseram que seu dia a dia não havia sido atrapalhado pelos bloqueios. Priscila disse não saber por que algumas pessoas reclamam dos bloqueios, pois não chegou a faltar nada na cidade. Allan apontou que não sofreu nenhum contratempo pois o bloqueio permitia a passagem de carros. João disse que não havia sido afetado e que apoiava a paralisação e os envolvidos. Jaqueline relatou que havia achado as manifestações muito civilizadas, e Marylei comentou que não há contratempo quando se luta por liberdade e justiça.

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