A realização do sonho de Lucas está próxima
Lúcia, mãe de Lucas Huk de Lima, afirma que a fé é o ponto alto da sua família e que só reacende a cada dia. O adolescente, que é de Paulo Frontin, nasceu prematuro e com falta de oxigenação no cérebro, foi diagnosticado com paralisia cerebral. Desde pequeno ele luta para viver e sonha em andar.
O procedimento mais recente aconteceu no Hospital Vita de Curitiba (PR), em março deste ano, trazendo melhores condições de vida para o garoto. Agora sem dores, que o impossibilitavam até para dormir, Lucas está confiante para a realização do procedimento no quadril direito. “Não vamos desistir do sonho do Lucas que é andar. Cada doação da população, por menor que seja, é bem vinda para o tratamento dele. Graças a Deus ele está bem agora”.
Após a cirurgia, Lucas voltou para a escola e reiniciou as fisioterapias para o fortalecimento muscular para que os membros inferiores não fiquem atrofiados. “As dores que ele sentia eram terríveis. A visão do Lucas também melhorou no tratamento realizado com células tronco”, conta a mãe.
Lucas refez a cirurgia de quadril, pois o pino que segurava a placa para fixar o seu fêmur havia quebrado em dezembro do ano passado. “Por conta disso a placa estava solta dentro do osso provocando dores terríveis à ele. Com a nova cirurgia foi fixada a placa. Ele necessitou de uma semana de internamento e dará continuidade à reabilitação. A cirurgia foi delicada”.
De acordo com Lúcia a campanha “Ajude o Lucas a Andar” terá continuidade para a realização do procedimento no quadril direito. O ideal para o Lucas será a realização de um tratamento na Flórida, nos Estados Unidos, com a permanência de um ano para a sua reabilitação. O tratamento está orçado em R$ 2 milhões, porém não possui cobertura pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e plano de saúde.
A mobilidade do adolescente é reduzida desde a infância. “Para a realização da cirurgia anterior nós já fizemos um empréstimo que ainda estamos pagando”.
Lucas realiza consultas médicas regularmente, o que inclui fisioterapias, acompanhamento com fonoaudióloga e psicóloga. “Até uns dez anos, o Lucas conseguia caminhar, porém com a ajuda de um andador. Foi quando percebemos que o quadril começou a luxar por conta da demora na realização da cirurgia e o Lucas passou a usar a cadeira de rodas”, explica a mãe.
Em 2017, os três chegaram a morar por um curto período de tempo em Joinville (SC) por conta de um tratamento na Associação de Reabilitação da Criança Deficientede (AACD). “O Lucas não consegue mais ficar em pé”.
Diante disso, a alternativa é promover vaquinhas virtuais e rifas para ajudar a conseguir o valor necessário para a realização da cirurgia. Saiba mais em @ajudeolucasaandar nas redes sociais.
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