Espaço Cultural: Painel do Tropeiro

O frio e a garoa da noite, em 31 de julho último, não impediram que junto a diretoria da Associação de Artistas Plásticos Amadeu Bona, aceitássemos o convite de Beatriz Bolbuch para, em sua residência, participarmos de uma reunião com a turma de acadêmicos da FAFI/Unespar, do curso de História, na disciplina de patrimônio.

Acompanhados pelo professor Michel, responsável pela disciplina, vieram conhecer a artista plástica autora da obra, erigida na praça Cel. Amazonas, em comemoração aos 30 anos de fundação daquele estabelecimento de ensino e aos 100 anos de Emancipação Político Administrativa de União da Vitória.

Obra que tem nos objetivos curriculares da turma, a restauração e transferência de um lugar na praça onde fique mais visível.

Afinal, lá se foram 34 anos desde a sua inauguração, tempo constantemente enfrentado em suas variações climáticas e que chegou a hora de se pensar na preservação de um patrimônio com tal beleza artística e importância histórica para o Município.

Lembro-me do evento quando de sua inauguração. Era 27 de março, dia do aniversário do Município, esperava-se a vinda do senhor governador do Estado do Paraná, convidado que fora para as comemorações e também para assinar a criação da Universidade do Vale do Iguaçu. Devido a sua ausência, fatos que infelizmente não ocorreram.

Assim, realizaram o ato inaugural os prefeitos das duas cidades, União da Vitória e Porto União, na presença do então diretor da FAFI, Cícero Laureano Leme, do professor de História, Nivaldo Oliscowisk, do corpo docente e discente da Instituição. Num comovente pronunciamento de louvoràa sua terra natal e para festejar os 30 anos do estabelecimento sob sua direção, Cícero Laureano Leme, com belas palavras, já documentadas para os anais da História, encerrou o evento.

Voltando à reunião de agosto, Nivaldo Oliscowski, também convidado como professor que acompanhou a execução da obra, apresentou um histórico de sua concretização. Com pormenores, descrevendo encontros com Beatriz, a idealizadora da obra, com Amadeu Bona o pintor responsável pelos pinheiros que lá se encontram, os trabalhos técnicos exigidos como a queima de azulejos e das legendas, também incluiu a parte financeira sob responsabilidade da FAFI.

Em nome da turma, o professor Michel entregou a pintora anfitriã um álbum com reproduções das telas de Miranda, pintor cuiabano, de tema indígena no Brasil.

Uma reunião proveitosa que culminou com a visitação de todos ao ateliê de Beatriz, para apreciar um local de trabalho onde expostas estão suas lindas telas.

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