Jair José Alves do Amaral (NOVO) participa da sabatina O Comércio

O candidato à vice-prefeitura de União da Vitória, Jair José Alves do Amaral (NOVO), que integra a chapa encabeçada por Emerson Lourenço Litwinski (NOVO), participou da sabatina promovida pelo jornal O Comércio. A seguir, reproduzimos um trecho da entrevista referente a função de um vice e prioridades caso a chapa seja eleita.  O conteúdo na íntegra está disponível em https://www.youtube.com/@jornalocomercio.

Assista na íntegra

Confira:

Jornal O Comércio (JOC): Candidato, qual a função de um vice-prefeito no organograma da administração? Fale sobre a importância desse posto.
Jair José Alves do Amaral (JJ): Eu vejo que muitas vezes, tempos passados até, por a gente ser natural daqui e acompanhar a política, por isso estamos participando hoje com a vontade de realmente fazer diferente. Vejo sempre, até onde eu sei, muitas pessoas, por exemplo o cidadão união-vitoriense [se pergunta] você conhece o atual vice-prefeito de União da Vitória? Quem é ele? Esse atual prefeito já foi vice? Quem era ele? Muitas vezes, realmente, passa-se despercebido, uma figura praticamente ausente aos olhos do público. E a maioria realmente não sabe o que está fazendo. Penso que já é um motivo de erro, porque depois numa outra eleição, aparece só nesta época, isso na minha opinião e essa é a opinião da maioria, com certeza, ficam correndo atrás dos seus votos. Por que não ficaram os últimos quatro anos realmente participando junto ao público? Que estão fazendo?

A pergunta real, qual é a função do vice-prefeito? Bom, primeiro penso que há de substituir um prefeito, se for o caso, em diversas situações. Seja ele estando doente, seja ele estando em viagem, de repente foi cassado seu mandato, há vacância existente, de repente lá vem o vice-prefeito para fazer essas partes do poder máximo, da autoridade máxima da cidade de União da Vitória. Este vice-prefeito, no meu caso, não foi feito para ficar sentado numa sala, se é que preciso de uma sala, essa pode estar junto até com o prefeito, se for o caso. Na mesma sala, a mesa separada [Esse vice] vem para auxiliar esse prefeito nas diversas situações administrativas dessa cidade, mas principalmente para ir atrás daquele público que espera uma resposta, e que possa pelo menos ouvir esse público de perto, escutar a sua real intenção. Todo mundo sabe o que precisa. Nessa época todo mundo é fiscal. Nessa época quem mora lá no bairro sabe o que precisa, de uma rua melhor, de um esgoto melhor, de uma água melhor, do tratamento melhor, de uma coleta de lixo melhor, enfim. Nós precisamos melhorar isso? Com certeza nós precisamos. Mas quem faz esse real papel? Por exemplo, eu sempre vi no meu modo de entender, no meu humilde modo de entender, que muitas vezes fazem questão que um vereador não vá fiscalizar o executivo ou o seu prefeito, o seu vice-prefeito, os secretários, as obras, não vem fiscalizar. O nosso real papel hoje aqui é bem ao contrário. É, de certa forma, exigir, convidar, participar junto com esses para que juntos façamos aquilo para o qual fomos colocados, na função de, por exemplo, vice-prefeito ou prefeito ou secretário.

Qual é o meu real papel? Vá à luta, levante e vá e veja o que que este público pagante. Como disse um tempo atrás, numa empresa você vai procurar esses sócios, os acionistas que investem nessa empresa para ver o que realmente importa para que essa empresa tenha o real lucro. Essa prefeitura, como disse já numa outra entrevista, é esta empresa e este público pagante são os seus acionistas. O que você quer investir? É isso. O cidadão união-vitoriense, seja no centro, seja no bairro, ele tem na sua mente um projeto pronto, basta escutá-lo, colocar no papel e pedir que se execute isso da melhor maneira possível.

JOC: Qual o senhor acredita ser o principal problema de União da Vitória? O que é prioridade logo nos primeiros dias de governo caso a sua chapa seja eleita?
JJ: É quase você perguntasse, na minha opinião, quando eu falo é do meu pensamento, do meu entendimento e pela experiência que temos de todo o tempo de ser um cidadão união-vitoriense. Eu tenho mais de meio século de vida. Pisei no barro do dilúvio. Estamos hoje atentos para tudo que acontece aqui. Sempre prestamos atenção, mas eu vejo que era quase como se você perguntasse o que que não precisa ser mudado. Mas o que é urgente? O que não é urgente, se tudo é? Muita coisa tem que ser melhorada, outro tem que ser repensado, outro tem que iniciar do zero e outro não precisa nunca mais, é uma enganação. Então nós temos que melhorar, fazer o real papel da função para qual somos, entre aspas, bem pagos para fazer esse real papel.

O nosso panfleto de divulgação da nossa campanha tem nove itens no verso. É um panfleto bem simplesinho, tem na frente os candidatos, o nosso partido, NOVO e 30, e no verso tem aqueles [itens] emergenciais que serão aplicados imediatamente, [sendo eles] a suspensão do contrato de terceirização da UPA. Isso tem que ser revisto. Aproveitando aqui também, dizendo assim, a saúde é a ponta do lápis hoje no papel e no projeto de todo candidato hoje que estão se anunciando. Estão inclusive hoje presentes no pronto atendimento lá em São Cristóvão, no pronto atendimento lá no bairro, estão bem cedo como nunca na vida estiveram antes, e acredito que não estarão depois, porque isso é só um momento de campanha, um momento em que o povo está vendo só e isso é uma ilusão. O que nós queremos é prática. Esses dias nós falamos na terceirização da UPA, centralizar realmente, trazer para o município administrar isso, porque tem uma economia na metade do valor que é gasto hoje. Gastaram R$9 milhões com essa terceirização. Nós podemos gastar R$4 milhões, podemos gastar até R$5 milhões, então também. Dar condições para esse trabalhador, esse profissional. E alguns falaram assim: prepare-se, se o Emerson for prefeito vocês vão perder o emprego. Isso é uma piada, porque nós vamos trabalhar sozinhos? Não. Esses são profissionais da área de saúde, nós precisamos inclusive de mais. Como eu preciso de mais médicos, preciso de mais condições, organizar esta UPA de tal forma que esse cidadão não precise estar recorrendo. Por exemplo, eu saio de uma consulta, quando consigo fazer, de madrugada inteira, e vou para onde? Aí eu vou lá para o hospital. Então, dentre tantas situações que precisa, a prioridade é a saúde. Vamos centralizar isso, um laboratório, farmácia no mesmo local, economia de aluguéis. Esta é a primeira ideia, com certeza. Mas se nós formos, por exemplo, ali para o pequeno interior, vamos ali para São Domingos, quantos ônibus tem na semana para essa população usar, para ir e voltar para União da Vitória? Não tem. Isso não é só ali. Isso é em todos os bairros. Se o centro não está legal, você pode imaginar os bairros de União da Vitória.

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