Ações rápidas e a busca por responsáveis para a garantir a normalidade
O bloqueio de rodovias e saídas de distribuidoras de combustíveis feito pelos caminhoneiros exigiu resposta rápida dos poderes constituídos em Santa Catarina, com o objetivo de garantir a volta da normalidade e assegurar o direito constitucional de ir e vir. Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 08, o governo do estado se mobilizou no sentido de reunir ações para que o movimento acéfalo fosse dissipado e que os postos de combustíveis voltassem a abastecer as bombas, garantindo a livre circulação de veículos e a entrega de cargas e mercadorias. O pesadelo vivido em 2018 ainda está vivo e a repetição das cenas de ruas e estradas vazias, postos fechados e desabastecimento não é desejada por ninguém.
A reunião promovida pelo governador Carlos Moisés (sem partido) com as forças de segurança estaduais, Defesa Civil, Polícia Rodoviária Federal, Procon, Ministério Público do Estado de Santa Catarina (MPSC) e Ministério Público Federal (MPF) e a criação do Centro de Controle e Operações foi necessária para o planejamento de ações. Os bloqueios já estavam impactando, além do desabastecimento de combustíveis e alimentos, na entrega de doses de vacinas, colocando em risco a vida de quem ainda espera pelos imunizantes contra a Covid-19. As ações do governo receberam aplauso do procurador-geral de Justiça do MPSC, Fernando Comin. O MPSC e o MPF, atuarão para desmobilizar as células que lideram o movimento de forma difusa e responsabilizar pessoas e empresas que estejam por trás dos atos ..
Se não é seguro garantir que esses primeiros movimentos impactaram na ação dos caminhoneiros, é certo dizer que a partir da tarde a mobilização perdeu força. Por volta das 17h, a PMRv informou que a base de Biguaçu estava desbloqueada; e a PRF, que os 22 pontos de bloqueios de quarta-feira tinham caído pela metade. A expectativa é de que a vida volte ao normal nesta sexta-feira, 10. A ver.
Voltar para matérias