Busca ativa e bolsas de estudos: armas contra a evasão escolar
A audiência pública realizada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente da Alesc para discutir a evasão escolar em SC apontou dois caminhos para reduzir o números de estudantes que deixaram as salas de aulas, sobretudo durante a pandemia, algo em torno de 13 mil estudantes: busca ativa e bolsas de estudos. O evento reuniu as deputadas Marlene Fengler (PSD), que sugeriu e presidiu o encontro; Luciane Carminatti (PT); presidente da Comissão de Educação da Alesc; além de outros parlamentares e representantes do TJSC (Tribunal de Justiça); MPSC (Ministério Público de SC); da Undime (União dos Dirigentes Municipais de Educação); da SED (Secretaria de Estado da Educação) do TCE/SC (Tribunal de Contas de Santa Catarina), Fecam (Federação Catarinense de Municípios); Defensoria Pública, Polícias Militar e Civil; OAB (Ordem dos Advogados do Brasil-SC) e prefeituras.
“É fundamental que todas as redes municipais e estadual implementem a busca ativa”, insistiu o promotor João Botega, que recebeu o apoio de Patrícia Luerders. “Acreditamos na revisão desses números”, disse ela, ao sugerir a realização de um censo escolar e a visita de profissionais às famílias dos evadidos para verificar as dificuldades in loco.
As deputadas Marlene Fengler e Luciane Carminatti defenderam a concessão de bolsas de estudos para incentivar a permanência do aluno na escola. “Defendo o apoio financeiro às famílias em vulnerabilidade social com crianças fora da escola”, declarou Marlene. “Nós defendemos bolsas de estudos, o governo acolheu nossa sugestão, e por isso apresentamos um projeto de lei”, revelou Carminatti, referindo-se ao Projeto de Lei no 316/2021, que dispõe sobre bolsa de manutenção aos estudantes do ensino médio das escolas estaduais. Os caminhos estão apontados para que os números diminuam em SC.
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