Como nasce o novo partido União Brasil em SC
DEM e PSL aprovaram a fusão entre as legendas, que nasce como o nome União Brasil e o número 44. A considerar a estrutura dos dois partidos em SC, há um longo trabalho pela frente. Mas ao se observar a fatia nos fundos eleitoral e partidário, o desafio não parece tão duro. De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), PSL e DEM têm recebido, respectivamente, R$ 8.713.238,90 e R$ 3.581.104,94 por mês de fundo partidário em 2021. No ano, ao todo serão quase R$ 150 milhões. O valor do fundo eleitoral ainda não está definido, mas, considerando o montante distribuído entre as legendas nas últimas eleições municipais, o 44 teria direito a R$ 320.253.178,89 ‒ R$ 118,95 milhões a mais que o PT.
Em Santa Catarina, o partido teria no prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, filiado ao DEM, como maior destaque e provável pré-candidato ao Governo do Estado. Procurado para falar sobre o novo cenário, Gean não retornou. Em nível parlamentar, o União Brasil precisaria reforçar a sua estrutura, pois teria, a princípio, apenas cinco deputados estaduais – Ana Campagnolo, Felipe Estevão, Jessé Lopes, Ricardo Alba e Cel. Mocellin. Todos, no entanto ligados ao presidente Jair Bolsonaro , que deixou o PSL e está sem partido. A tendência é que não sigam na nova sigla. Da mesma forma a bancada federal, que iniciaria com Daniel Freitas, Caroline de Toni, Fabio Schiochet e Cel. Armando, igualmente próximos ao presidente da República. O DEM não elegeu deputados estadual e federal. Nas prefeituras, igualmente o número é reduzido, com o DEM em 7 municípios; e o PSL, em 13.
Em nível nacional, o novo partido teria a maior bancada, num total de 82 deputados; 8 senadores e quatro governadores (Rondônia, Mato Grosso, Goiás e Tocantins).
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