Novo mapa confirma avanço no combate à pandemia em SC

A efetividade das ações de combate à pandemia em Santa Catarina está traduzida no Matriz de Risco Potencial Regionalizado que foi publicado no último sábado, 11. Pela primeira vez desde que a ferramenta foi implementada, em 29 de julho de 2020, todas as 17 regiões estão classificadas como risco potencial moderado. Além disso, pela 10ª semana consecutiva nenhuma região do estado foi classificada nos níveis de risco Grave ou Gravíssimo. A última vez que a Matriz classificou uma região no nível Grave foi no dia 1º de outubro, e no nível Gravíssimo no dia 11 de setembro. Desde então houve avanço na vacinação que, alinhado a uma redução na taxa de hospitalização, na ocupação de leitos de UTI Adulto para tratamento da Covid-19 e na taxa de mortalidade, vem mantendo a tendência de redução da gravidade da pandemia em todas as regiões do Estado. Conforme o Vacinômetro SC, o site da Secretaria de Estado da Saúde onde estão compilados todos os dados sobre a imunização, em SC no momento 94,34% da população apta a receber os imunizantes já tomou ao menos uma dose. Ou seja, 5.776.792 pessoas que moram no estado tomaram ao menos a dose 1 (79,65% do total). Com a dose 2 são 83,20% dos vacináveis – 5.094.416 residentes em SC (70,24% do total da população). “Seguimos sendo um exemplo positivo nesse enfrentamento e estamos colhendo os frutos de decisões precisas e assertivas”, destaca o secretário da Saúde, André Motta. O superintendente de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, porém, pede cuidado. “Apesar do cenário altamente favorável, ainda se faz necessário acompanhar as atualizações dos próximos dias para identificar se o quadro se manterá”. O ataque que os sistemas do Ministério da Saúde sofreram na última sexta-feira, 10, podem ter impactado na atualização das notificações, hospitalizações e óbitos, além da vacinação, influenciando ainda que de forma reduzida na avaliação da matriz de risco.

Mais de 5 milhões de residentes em SC já tomaram as duas doses da vacina contra a Covid-19 | Foto Divulgação/Secom

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