Santa Catarina registra um recorde histórico de casos de dengue. Até o início de novembro, foram 18.948 casos confirmados da doença, contra 11.376 notificados em 2020. Em 2021, já foram registrados seis óbitos por dengue no estado, sendo cinco em Joinville e um em Camboriú. Há 4 anos não havia registro de morte pela doença em SC. As últimas notificações ocorreram nos municípios de Chapecó (1) e Pinhalzinho (1), em 2016. Os dados, que acendem um sinal de alerta, foram apresentados na audiência pública promovida pela Comissão de Saúde da Alesc, solicitada pela Fecam (Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina). O objetivo foi encaminhar questões para o enfrentamento dos casos, sobretudo na região norte e na Grande Florianópolis. O presidente da Comissão de Saúde, deputado Neodi Saretta (PT), abriu o evento e o debate foi coordenado pelo vice-presidente da comissão, deputado Dr. Vicente Caropreso (PSDB). Participaram ainda representantes do Governo, da área da Saúde e da Vigilância Epidemiológica, além de secretários municipais de Saúde. “Estamos na estação do ano de maior risco de transmissão das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que são a dengue, o zika vírus e a chikungunya. Infelizmente já temos um recorde de casos e várias cidades estão infestadas pelo mosquito. A colaboração dos municípios e da sociedade é essencial para o êxito de qualquer ação sanitária”, afirmou o deputado Dr. Vicente Caropreso, que destacou a importância de que seja reservado um montante maior de recursos dos governos, mais conscientização nas escolas e criação de legislação com práticas comuns nos municípios. O alerta é reforçado pelo superintendente de Vigilância em Saúde de SC, Eduardo Macário. Ele destaca que a pandemia da Covid prejudicou o enfrentamento de outras doenças. “Os agentes de endemias locais acabaram diminuindo a carga de trabalho em função da pandemia”. Em resumo, o esforço da área de saúde deve ser redobrado a partir de agora em SC.

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