Lunelli faz roteiro pelo Estado e diz que só há opção: candidatura ao governo
Depois de deixar claro em entrevistas e em suas próprias redes sociais que a chance de ser candidato a vice-governador – em qualquer que seja a chapa – é zero, o empresário Antídio Lunelli volta a percorrer o Estado, licenciado da Prefeitura. Ao lado do deputado federal Carlos Chiodini, o emedebista partiu em roteiro por Santa Catarina. Na segunda-feira esteve em Joinville, maior colégio eleitoral do Estado.
Lá ouviu lideranças do MDB que o compromisso é com a sua candidatura. O ex-prefeito Udo Dohler chegou a dizer que o partido, tendo um nome como o de Lunelli, não pode nem pensar em outra opção. “Estamos contigo Antídio. Você será o próximo governador. Joinville é Lunelli”. O discurso foi aplaudido pelo diretório local e seguido por diversas lideranças, como o presidente do MDB da cidade, Claudio Aragão, e os vereadores Adilson Girardi e Henrique Dekmann.
Motivado, Lunelli ainda reuniu à noite o diretório do MDB de Jaraguá do Sul. “Vou brigar até o fim, quero ser o governador de Santa Catarina pelo nosso MDB”, afirmou, dizendo que trabalhará para vencer as prévias marcadas para o dia 19 de fevereiro. Ainda não se sabe como será a votação, já que o senador Dário Berguer anunciou que deixará o partido migrando para o PSB e o deputado federal Celso Maldaner já declarou apoio ao jaraguaense.
Nesta semana, Lunelli tem compromissos em Florianópolis, Içara e Criciúma. Também passará por Chapecó, Xanxerê e Curitibanos.
Sem atacar possíveis concorrentes, o prefeito de Jaraguá do Sul afirma que não tem diferenças pessoais, apenas entende que para fazer o que planeja precisa ter o comando da máquina. Além disso, diz que sente que o desejo da base emedebista é que o partido tenha um projeto não só para ganhar eleição, mas para fazer história. Íntimo dos números, corajoso e obstinado por resultados, quem o conhece de perto não tem dúvida de que, se chegar lá, Lunelli vai fazer acontecer. “Eu sei que o poder público é burocrático, mas também sei que é possível entregar mais, simplificar, melhorar a qualidade dos serviços, retribuir melhor os impostos e tirar esse peso todo do lombo do trabalhador”, defende.
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