Posse de Sopelsa na presidência marca retomada dos trabalhos na Alesc
A Alesc retoma os trabalhos esta semana tendo com agenda principal a posse do deputado Moacir Sopelsa na presidência em substituição a Mauro de Nadal, concluindo acordo fechado em 2020, que definiu a dobradinha do MDB no comando do parlamento catarinense por dois anos. A rigor deve acontecer uma eleição para a nova composição da Mesa Diretora, com os postos previamente definidos, mas na prática há a necessidade de atos unilaterais, como a renúncia de Nadal. Da mesma forma, o vice-presidente Nilso Berlanda (PL) deve deixar o cargo e as especulações dão conta de que Maurício Eskudlark (PL) assumirá o posto. No entanto, os nomes de Marlene Fengler e Milton Hobus, ambos do PSD, também estão cotados. A sessão para a posse da nova Mesa será nesta quarta-feira, 02, mas os trabalhos efetivamente começam nesta terça-feira, 1º, com as reuniões de bancadas e da CCJ. No dia 8 deve acontecer a sessão especial para a leitura da Mensagem do Governador, com a presença de Carlos Moisés da Silva (sem partido) no plenário. Os trabalhos em 2022 tendem a ser mais light do que em 2021, quando deputados estaduais votaram 357 proposições em Plenário, entre PLs (projetos de lei), PLCs (projetos de lei complementar), mensagens de veto, PECs (propostas de emenda à Constituição), entre outros. Foram aprovados 262 PLs, 26 PLCs, quatro PECs, seis projetos de resolução, sete PDLs (projetos de decreto) e admitidas 16 MPs (medidas provisórias). Como 2022 é ano eleitoral, o ritmo é outro. O primeiro grande projeto a aportar é o do novo Salário Mínimo Regional. O acordo firmado entre os sindicatos patronais e dos trabalhadores foi entregue ao governador Carlos Moisés no dia 26 de dezembro. O Executivo vai encaminhar em regime de urgência as quatro faixas com reajuste médio de 10,5%. Os novos valores são R$ 1.416, R$ 1.468, R$ 1.551 e R$ 1.621. Para efeito de comparação, o salário mínimo nacional para 2022 ficou em R$ 1.210. “Tão logo votado na Alesc, nós vamos sancionar esse projeto”, afirma o governador Carlos Moisés.
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