Servidores públicos de União da Vitória pedem revisão de nova previdência
Na segunda-feira, 14, servidores públicos de União da Vitória realizaram uma nova manifestação a respeito do projeto que altera a previdência social da categoria com base na emenda constitucional nº 103, de novembro de 2019. O ato foi realizado em frente à Câmara de Vereadores.
A advogada Amanda Tonial, que representa um grupo de servidores ligados à área da saúde, usou a tribuna durante a sessão de segunda-feira, solicitando aos vereadores que olhem pelos servidores. “A nossa abordagem é de revisar a proposta apresentada pela prefeitura em relação a transição dessa aposentadoria que está vigente hoje para a nova. Pedir também que os vereadores nos auxiliem a intermediar essa conversa com a prefeitura, porque após aprovado, os vereadores não podem fazer uma emenda nesse projeto de lei, devido a ele ser de competência exclusiva do prefeito”, destacou.
O presidente da Câmara de Vereadores, Cordovan Neto, diz que tem solicitado reuniões para que as dúvidas sejam esclarecidas, e para que a equipe tenha todas as informações necessárias para tomar a melhor solução.
+ Possui alguma sugestão? Clique aqui para conversar com a equipe de O Comércio no WhatsApp
Segundo o primeiro secretário da Câmara de Vereadores, Valdecir José Ratko, o projeto será analisado e votado após a realização de debates. “Nada aqui na Câmara de Vereadores será votado com urgência. O executivo já avisou que não vai encaminhar o projeto de lei com urgência, e vai abrir para debates. Eu acredito que a gente constrói tudo com diálogo e democracia, e dizer que todos os vereadores estão atentos e vão fazer o melhor a respeito do projeto do Fumprev, os funcionários podem ficar tranquilos porque vai ter a maior transparência assim como sempre teve nessa casa de leis”, destacou o vereador.
Os servidores têm se manifestado, segundo um porta-voz que preferiu não se identificar, para que possam abrir diálogo com os vereadores e com o prefeito, Bachir Abbas. O grupo alega não ter sido consultado a respeito das regras de transição que serão aplicadas caso a nova emenda seja aprovada. O representante, que é servidor da saúde municipal, diz, também, que a proposta é prejudicial a categoria que, por conta da exposição a agentes nocivos, tem uma expectativa de vida mais baixa. Alega, ainda, que muitos dos sindicalizados não foram informados de reuniões realizadas entre prefeitura e sindicato.
O projeto de lei está sendo formulado pelo poder executivo e segundo informações apuradas pela reportagem, várias reuniões têm sido realizadas para que os vereadores possam tomar conhecimento sobre o assunto que, segundo a assessoria da Câmara, “é longo, minucioso e exige uma solução para o bem comum tendo em vista os servidores municipais”.
Voltar para matérias