Tubarão, no Sul do estado, investe em esgotamento sanitário: sinônimo de saúde e sustentabilidade
O município de Tubarão, no Sul do estado, investe desde 2018, no sistema de esgotamento sanitário, um direito dos cidadãos, assim como, o tratamento da água e a coleta do lixo, e que influencia diretamente na saúde e no desenvolvimento sustentável de uma cidade. A primeira etapa foi a implantação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e a segunda é a instalação da rede coletora que já totaliza 120 quilômetros no perímetro urbano da Cidade Azul, o que corresponde a 25% do esgoto tratado atualmente. Aproximadamente 415 litros de esgoto são tratados por hora, e deixam de ser despejados no rio Tubarão. Além do tratamento, são feitas até 230 análises a partir do material bruto que chega na estação. A meta é implantar a rede nos 530 km do perímetro urbano da cidade. Segundo o prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, durante décadas o Brasil não se preocupou em investir em sistema de coleta e tratamento de esgoto. “Essa também era a realidade de Santa Catarina e de Tubarão. Mas, aqui, há 10 anos essa realidade começou a mudar, quando o município teve a coragem de fazer a concessão deste serviço para a Tubarão Saneamento. Uma série de ações foi implementada, especialmente nos últimos quatro anos. Saímos de zero para mais de 30% do nosso esgoto sanitário coletado e tratado. Significa dizer que já diminuímos o lançamento de dois milhões de litros de esgoto por dia no Rio Tubarão. Isso representa mais saúde ambiental e mais saúde humana. Afinal de contas, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já comprovou que cada dólar investido em coleta de esgoto, representa quatro dólares de economia nos sistemas de saúde”, explica Ponticelli. Estudo publicado pelo Instituto Trata Brasil, estima que entre as 100 melhores cidades do país, 10 desta lista possuem os melhores índices de água e esgoto e também são as que menos têm índices de doenças relacionadas à contaminação por água e esgoto não tratados, uma vez que o contato com esgoto e o consumo de água sem tratamento estão diretamente ligados às altas taxas de mortalidade infantil.
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