União da Vitória nos seus 132 anos e sua principal via pública
No próximo domingo, 27 de março, a nossa querida União da Vitória completará 132 anos de história como município paranaense, após ter deixado de ser Porto União da Vitória em 1917, sendo emancipada em 1890, ainda abrangendo grande parte do estado de Santa Catarina, inclusive o município de Porto União, com seus distritos de Matos Costa, Calmon e Valões, atualmente todos emancipados como municípios, com o antigo distrito de Valões passando a ser o município de Irineópolis.
Apesar da divisão do quadro urbano de Porto União da Vitória, com o lado catarinense a ser denominado Porto União e o lado paranaense União da Vitória, passados mais de 60 ou 70 anos, o quadro urbano, que até então era único, teve crescimento e modernização notáveis.
Muitos acontecimentos ocorreram durante estes anos em União da Vitória tornando-a bela e acolhedora. A cada dia que passa, a evolução está presente a todos nós que temos o privilégio de viver neste espaço da pátria brasileira, que tem duas cidades, de dois estados ‘umbicalmente unidas’, apesar das regras legais não serem iguais, mas nada separa a união de paranaenses e catarinenses, que ainda nos séculos 19 e 20 imigrantes – de diversas etnias – aqui se estabeleceram, ainda quando o território do Paraná abrangia todo o Oeste, Centro–Oeste, parte da região do Vale do Rio do Peixe e todo o Planalto Norte de Santa Catarina.
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Aquelas tradicionais e animadas comemorações do aniversário de União da Vitória foram interrompidas durante a cruel pandemia, mas agora com o controle parcial da Covid-19, que tanta dor causou à população, uma série de atividades comemorativas estão sendo realizadas para marcar a passagem dos 132 anos de fundação em 27 de março de 1890 da cidade de Porto União da Vitória, que em 05 de setembro, com a instalação de Porto União, passou a ser União da Vitória.
As imagens da coluna de hoje mostram a principal via pública de União da Vitória, cuja primeira quadra tem o nome do fundador do Vau no Rio Iguaçu, Siqueira Cortês, e a parte da esquina da rua Carlos Cavalcanti até a ponte dos Arcos, de Avenida Interventor Manoel Ribas, que foi o responsável pela construção da Ponte dos Arcos.
As duas fotos (uma de mais de meio século e uma atual), com uma delas ainda com o histórico prédio à esquerda da Livraria Cleto, que anos atrás foi tipografia e residência e, finalmente, uma loja. Demolida deu lugar a um moderno prédio, ocupado por uma das mais importantes redes de lojas do país. Ao lado, a Farmácia Moderna (que não existe mais); as Casas Pernambucanas (que veio mais tarde), e logo na esquina com a rua Carlos Cavalcanti, a Casa Flor da Vitória; e o moderno edifício da Loja Olga; do Magazin Jacobs; além de algumas construções modernizadas e outras ainda como foram edificadas a décadas. Ao longo da Av. Manoel Ribas, o então glamouroso Clube Apolo, mas agora com sua parte superior sem a beleza de anos atrás.
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Recentemente, através de projeto comandado pela Prefeitura Municipal, a principal artéria pública de União da Vitória passou por processo de revitalização.
Uma curiosidade da Av. Manoel Ribas: até bem recentemente, no mapa do DNIT, órgão do Ministério de Infraestrutura, Logística e Transportes do Governo Federal, constava no mapa como trecho da BR-476. Uma curiosa situação que foi resolvida no gestão Santin Roveda e Bachir Abbas.
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