Os líderes políticos e gestores públicos de Bituruna
Nesta edição publicamos um registro especial que envolve quatro personalidades importantes da história de Bituruna (PR), emancipado em 1955 de Palmas, mas que está fortemente ligado à microrregião de União da Vitória, sendo inclusive um dos mais destacados integrantes da Associação dos Municípios do Sul do Paraná (Amsulpar).
Os quatro da foto, a partir de janeiro de 1977, com a ascensão do industrial Paulo Gayer à prefeitura, até 1983, estiveram (intercaladamente com outros), no comando da administração, com o município começando a viver uma nova realidade em todos os seus segmentos.
A antiga, pode se dizer até Vila de Bituruna, começou a mudar sua face, principalmente na gestão do prefeito Valdir Rossoni, que administrou o município por um período de 6 anos, de janeiro de 1983 a janeiro de 1989.
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O contador Lauro Agustini, que aparece na foto na condição de vice-prefeito eleito de Valdir Rossoni, posteriormente comandou o município, no mesmo ritmo célere de crescimento de seu antecessor, de 1993 a 1988 e também de 2005 a 2008.
Também o industrial Remi Ranssolin em sua gestão deu seguimento ao desenvolvimento de Bituruna, podendo ser considerado o principal responsável pela valorização e crescimento da atividade vinícola que colocou Bituruna na Rota do Vinho do Paraná, com perspectivas de um crescimento contínuo.
A imagem é o registro da posse de Valdir Rossoni, ao lado de ex-prefeito Paulo Gayer (saudosa memória), do vereador Remi Ranssolin, que presidiu a solene posse, e do vice eleito Lauro Agustini. Rossoni, eleito em 1982 pelo PDS, foi prefeito na gestão do governador José Richa, que era do MDB, mas que não discriminou Bituruna, liberando todos os recursos pleiteados pelo prefeito, além dos benefícios de programas especiais do Governo do Estado criados para auxiliar os municípios.
O ex-prefeito Rossoni, se projetou na região na condição de presidente da Amsulpar, em condições de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa em 1990, sendo reeleito sem interrupção até 2010 (passando pela presidência da Alep), decidindo disputar uma vaga na Câmara Federal em 2014, sendo eleito com cerca de 180 mil votos.
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Se licenciou da Câmara Federal para assumir a Casa Civil no Governo de Carlos Alberto (Beto) Richa, realizando trabalho que agradava o governador, mas em 2018, na reeleição, como muitos, foi vítima daquela ‘violenta’ mudança eleitoral, não conseguindo a reeleição, ficando apenas na condição de suplente, mas acabou assumindo e está em Brasília.
Quanto ao seu futuro no pleito de outubro deste ano, não sei nada. Apenas a informação não oficial de que pode concorrer ao Senado pelo PSDB.
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