Facisc promove discussão sobre as ferrovias de SC
Os representantes do Governo do Estado, de empresários e especialistas no setor debateram a situação das ferrovias catarinenses em uma transmissão ao vivo realizada nesta quarta-feira, 21. O encontro foi mediado pelo diretor de Infraestrutura e Logística da Facisc, Antônio Carlos Guimarães Neto, que ressaltou a importância de se discutir alternativas e construir um discurso e um planejamento unificado entre poder público e entidades empresariais. “Para buscarmos os melhores resultados em Santa Catarina, precisamos estar organizados e unidos”, destacou o diretor.
Silvio dos Santos, gerente de ferrovias da Secretaria de Estado da Infraestrutura, compartilhou a visão do Governo do Estado com a retomada das obras dos contornos ferroviários de Joinville e São Francisco do Sul e a perspectiva de iniciar a de Jaraguá do Sul. Além da construção do 1º trecho da Ferrovia Litorânea entre o porto de Navegantes e a linha da Rumo em Araquari; de estudos para a ligação da Ferrovia Tereza Cristina e a linha da Rumo na região de Lages; da construção do Terminal Rodo Ferroviário no Planalto Serrano; e os estudos para a cessão do trecho desativado Mafra-Porto União-Piratuba para a Ferrovias Shortlines.
O executivo da Câmara de Transportes e Logística da FIESC, Egídio Martorano, defendeu que é preciso planejar um complexo ferroviário que seja conectado a todos os intermodais. “Chega de improvisos. Precisamos de uma malha ferroviária e isso depende de um planejamento”, destacou
Representando a concessionária Rumo, maior operadora de logística ferroviária independente do Brasil, com atuação em SC, Eudis Furtado, apresentou um panorama de investimentos e o processo de renovação da malha Sul. Outra referência no setor, Benony Schmitz, presidente da Ferrovia Tereza Cristina, ressaltou que o objetivo da logística é atender os setores de produção e por isso qualquer projeto neste sentido tem que atender o setor produtivo.
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