Alesc reinicia trabalhos com previsão de renovação de mais de 20% dos deputados
Com a eleição do deputado Moacir Sopelsa (PMDB) para presidente e do deputado Maurício Eskudlark (PL) para primeiro vice-presidente da Alesc, nesta quarta-feira, 02, iniciou o ano legislativo que terá como maior desafio as eleições de outubro deste ano. A expectativa é de que haverá uma renovação de mais de 20% no número de parlamentares, já que pelo menos 12 dos atuais sinalizaram que não disputarão a reeleição.
Dois deles, Moacir Sopelsa e Milton Hobus (PSD), asseguram que vão se dedicar a atuarem mais nos bastidores políticos e os demais vão alçar voos mais altos. Kennedy Nunes (PTB) será candidato ao Senado e os deputados Ada de Luca (MDB), Bruno Souza (Novo), Coronel Mocellin (PSL), Felipe Estevão (PSL), Ismael dos Santos (PSD), Marlene Fengler (PSD), Ricardo Alba (PSL), Valdir Cobalchini (MDB) e Luiz Fernando Vampiro (MDB) pretendem disputar a eleição para Câmara Federal.
A partir de março, um mês após a retomada das atividades na Alesc, terá início o prazo em que deputados poderão trocar de partido sem sofrer sanções para disputar as eleições. A maioria, que ainda está no PSL, poderá sair da sigla entre 03 de março e 1º de abril para se reacomodar em siglas que aumentem suas chances de eleição.
A janela eleitoral, que ficará aberta por 30 dias, passou a valer da forma atual entre 2015 e 2016 por meio de regras eleitorais aprovadas pelo Congresso e decisões do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nessa época. Fora desse período de um mês, os parlamentares não podem trocar de partido sob o risco de perderem o cargo. Isso acontece pois o TSE entende que o mandato obtido em eleições proporcionais — para deputados federais, estaduais e para vereadores — é do partido, e não do parlamentar. Trocaram de sigla fora deste período apenas aqueles que foram liberados seus partidos.
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