O dia 18 de janeiro marcou um ano do início da vacinação em Santa Catarina. Na data, em 2021, o governador Carlos Moisés abriu oficialmente a campanha de imunização em um ato no Instituto de Cardiologia, em São José, na Grande Florianópolis. Três pessoas foram vacinadas: o enfermeiro Júlio César Vasconcellos de Azevedo, de Florianópolis; a gestora ambiental Eunice Antunes (nome indígena Kerexu Yxapyry), liderança da terra indígena Morro dos Cavalos, em Palhoça; e o idoso João de Jesus Cardoso, que reside em uma instituição de longa permanência em São José. De lá para cá, conforme os dados do Vacinômetro – o portal do governo do Estado onde estão os números oficiais da pandemia – Santa Catarina tem 5.280.351 pessoas totalmente imunizadas, o que corresponde a 78,04% da população vacinável, ou 72,81% do total. Apenas com a primeira dose, são 5.826.378 pessoas, ou 86,11% dos vacináveis e 80,34% da população geral do Estado. Agora, 12 meses depois, já iniciamos a imunização de crianças de 5 a 11. No primeiro lote, quase 39 mil doses desembarcaram em SC e foram distribuídas para as 17 Regionais de Saúde. Mais lotes estão programados para chegarem. Porém, apesar de todos esses números, a variante Ômicron faz o medo de que voltemos aos tempos de UTIs lotadas e o número de mortes altos. A divulgação do último mapa da Matriz de Risco Potencial Regionalizado, no sábado, 15, mostra que as regiões do Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê, que estavam classificadas como nível moderado no boletim anterior, passaram para o nível alto nessa semana. Houve um crescimento superior a 200% nos casos ativos. Quem mais sofre neste momento são os não imunizados. Quem já se vacinou, volta a se contaminar, mas sofre apenas com a agora sim “gripezinha”. A expectativa é de que 1 anos depois, SC avance e reviva momentos de dor.

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