COLUNA PELO ESTADO: Vida longa à figueira
A velha figueira da Praça XV terá manejo e tratamento fitossanitário. O trabalho será em três etapas. Primeiro, revitalização, depois nutrição e reparos e, por último, avaliação das escoras de sustentação. A figueira, que deve ser circulada três vezes pelo turista que deseje voltar à Florianópolis, tem idade estimada de 151 anos. “A figueira receberá cuidado especializado, de modo a identificar e melhor suprir as necessidades da árvore. Assim esperamos garantir sua vida e presença no cotidiano da cidade por mais centenas de anos”, destaca a superintendente da Fundação Municipal do Meio Ambiente, Beatriz Kowalski. A catarinense Koerich tem sido parceira da Prefeitura de Florianópolis na manutenção da praça e vai custear os serviços que serão executados pela Arboran com supervisão técnica da Floram.
SC entra 2022 embalada pelos investimentos nos municípios
Os números do primeiro quadrimestre apresentados em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (Alesc) pelo secretário da Fazenda, Paulo Eli, mostram um Estado embalado. Somente até abril, os investimentos somaram mais de R$ 1 bilhão. Esse resultado é 394% a mais que no mesmo período em 2021, apontando, de longe, o melhor desempenho da gestão Carlos Moisés.
O dinheiro vem de um esforço de gestão para revisar contratos e cortar custos e vai prioritariamente para os municípios. Em três anos e meio de gestão, foram destinados R$ 3,5 bilhões às prefeituras.
Santa Catarina recebeu destaque internacional no ranking de competitividade do Centro de Liderança Pública com primeiro lugar em segurança pública e sustentabilidade social, segundo lugar em eficiência da máquina pública e educação e terceiro em infraestrutura e inovação.
O Estado também cresce acima da média nacional e hoje tem pleno emprego. Isso para um governador que passou por dois afastamentos e uma pandemia.
Naquele estilo outsider, meio forasteiro na política, Moisés costuma atribuir o resultado e a condição de favorito na corrida eleitoral a dois nãos. O primeiro desde o início do governo para blindar Fazenda, Administração e Procuradoria Geral do Estado das coalizões partidárias. O segundo, mais recentemente, para não se filiar ao MDB, mas manter a sigla como aliada.
Tiro no pé
As aparições de Antídio Lunelli não ajudam suas pretensões. Primeiro, as propagandas em vídeo o levaram a perder a condição de vice na chapa do governador Carlos Moisés. Embora, siga pré-candidato a cabeça de chapa na Convenção Estadual, também no MDB, repercutiram muito mal os vídeos em que ele defendeu grande renovação na sigla e disse que era hora de acabar com fuxicos. Isso para falar em vídeos, porque declarações pessoais do ex-prefeito de Jaraguá do Sul fazem estremecer emedebistas históricos. Quando nega que a ditadura militar tenha existido, por exemplo.
Salvando APPs
Seguindo o voto do relator Valdir Cobalchini (MDB), a Comissão de Constituição e Justiça da Alesc acatou projeto que autoriza o Poder Executivo a pagar débitos de ações trabalhistas movidas contra associações de pais e professores (APPs) de escolas da rede pública estadual. Durante mais de 40 anos as APPs receberam recursos do Estado, por meio de parcerias, para pagar serviços de serventes, merendeiras e vigias. Esse procedimento foi dado como ilegal pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE). A previsão é de R$ 3,5 milhões para débitos trabalhistas já contabilizados e R$ 20 milhões para ações trabalhistas em curso. É isto, ou não haverá mais um pai ou professor que aceite presidir a APP e zelar pela escola, aponta Cobalchini. Mais três comissões e o projeto vai a plenário.
Melhor do mundo
Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), José Zeferino Pedrozo, tem se empenhado em estimular a cadeia produtiva do mel considerado o melhor do mundo pelo seu grau de pureza. O mel catarinense lidera em produtividade, com 68 quilos por quilômetro quadrado, quando a média nacional não chega a cinco quilos. A atividade ocupa 6,8 mil produtores que cultivam 315 mil colmeias. Agora será oferecida assistência técnica e gerencial gratuita com engenheiros agrônomo e de alimentos em 44 entrepostos na área de produção e também no envasamento no litoral.
Transporte intermunicipal
Em atenção ao movimento das redes sociais, a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina tem esclarecido que o reajuste das tarifas das linhas intermunicipais na região metropolitana de Florianópolis é de 13,5% em média e ocorre depois de três anos de valor congelado. A medida é para manter o equilíbrio financeiro da operação, atingido pelo aumento do diesel e pela recomposição salarial para motoristas e cobrados em dissídio coletivo da categoria. Com o fim do Deter, a Aresc, que é órgão autônomo do Governo do Estado, ficou responsável por regular e fiscalizar os serviços de transporte intermunicipal de passageiros.