Corrida eleitoral deste ano começa em março e promete surpresas em SC
O mês de março chegou e com ele a promessa de que a campanha eleitoral deste ano será a mais conturbada desde a reabertura democrática, na década de 1980. Antes do catarinense ir às urnas, nos dias 02 e 30 de outubro, os rumos de estado e do Brasil passam pelas datas do calendário eleitoral. Nesta quinta, 03, inicia o prazo da janela partidária para que os detentores de mandato troquem de partido. A data, que já agita os bastidores, principalmente na corrida às vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa, vai até 1º de abril. Alguns fatos cercados de expectativa para o período são a definição das siglas dos deputados do PSL, do senador Dário Berger (MDB, mas de saída) e o comportamento da base governista na Assembleia e na Câmara dos Deputados. Ao final de 1º de abril, outro marco temporal será bastante influente nos rumos do pleito eleitoral. É que dia 02 de abril é o fim do prazo para desincompatibilização de agentes públicos como governadores e prefeitos, que pretendem concorrer a outros cargos. Assim, eles terão que renunciar até a data. Os prefeitos de Florianópolis, Gean Loureiro, de Balneário Camboriú, Fabrício Oliveira e de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli já são oficialmente pré-candidatos a governador. Porém outros nomes despontam na disputa de vagas na Alesc e Câmara dos Deputados. Até lá deverá ser definido qual o papel do governador Carlos Moisés no pleito e as possíveis alianças. A corrida eleitoral está apenas no início, mas nos bastidores os diálogos estão veementes, podendo até ocorrer surpresas.
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