Menos impostos e mais desenvolvimento econômico
A redução de 25% no IPI anunciada pelo governo federal é um passo importante para o desenvolvimento econômico, avalia o presidente Fiesc, Mario Cezar de Aguiar. “A medida traz competitividade para a indústria e começa a corrigir uma distorção brasileira, que é a excessiva tributação do setor industrial. O setor paga quase duas vezes o que a média da economia paga em impostos”, avalia, lembrando que a redução também vai beneficiar o comércio, que vende os produtos da indústria. A medida alivia a carga tributária na produção de automóveis, eletrodomésticos da chamada linha branca – como refrigeradores, freezers, máquinas de lavar roupa e secadoras – e outros produtos industrializados. “É importante lembrar que a atividade industrial tem forte efeito multiplicador, movimentando os demais setores econômicos, como a agricultura, o comércio, os transportes e outros serviços. Assim, quando a indústria ganha competitividade, ela ajuda toda a economia a crescer”, explica Aguiar. “A indústria brasileira pode contribuir muito mais para o desenvolvimento do País, desde que tenha um ambiente adequado para a produção. A redução do IPI contribui muito nesse sentido e por isso é tão importante”. Na avaliação da CNI (Confederação Nacional da Indústria), a mudança tributária poderá reduzir os preços dos produtos industriais, com benefícios para os consumidores e para o controle da inflação, que está elevada em todo o mundo em função da pandemia e que poderá subir ainda mais com a crise envolvendo Rússia e Ucrânia.
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