Municípios catarinenses sofrem com a estiagem
A estiagem que assola alguns municípios do território catarinense não é mais um problema de governo e sim de política de Estado. Precisa ser priorizado com ações preventivas e estratégicas, além do socorro emergencial como é feito atualmente. A seca é persistente e afeta as pessoas, o agronegócio catarinense é uma questão que se impõe a todos os gestores públicos municipais, estadual e federal. Ela atormenta a população e inspira preocupação mesmo para quem não vive nas regiões mais impactadas, como o Extremo Oeste, Oeste e Meio-Oeste, afinal essa localidade que tem como base econômica a agropecuária e a indústria, abastece todo o Estado, o Brasil e até o exterior com seus produtos. Se o clima quente favoreceu em muito o turismo nas praias catarinenses, fazendo a alegria de quem aproveitou o período de festas de final de ano no Litoral, para milhares de produtores rurais e catarinenses que residem no Oeste o insistente sol e a escassez de chuvas preocupam. Deputados estaduais já se manifestaram sobre a pauta e estão desenvolvendo ações para combater a seca. O Governo Federal também enviou recursos para minimizar os prejuízos, assim como, o governo estadual tem realizado sua parte, investindo em cisternas e poços artesianos, mas a população também tem que se envolver, economizando água. A Prefeitura de Chapecó, por exemplo, já decretou emergência, e cobra da Casan investimentos que deveriam ter sido realizados para garantir água aos moradores. Outros oito municípios do Oeste também enfrentam problemas causados pela estiagem.
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