Senadores de SC avaliam manifestações nos atos de 7 de Setembro
A pedido da coluna, os senadores catarinenses fizeram uma avaliação sobre os atos cívicos realizados em todo o país, que levaram milhares de pessoas às ruas no feriado desta terça-feira, 7 de setembro. Dos três representantes de SC, apenas Esperidião Amin (PP), através de sua assessoria, informou que preferia não se pronunciar sobre o tema. Confira os demais.
O que disse Jorginho Mello (PL): “A sociedade civil fez a parte que lhe cabia, posicionando-se de maneira firme, mas ordeira e pacífica nas manifestações pelo Dia da Independência. Quem produz e quem trabalha neste país está farto de testemunhar desmandos de alguns ministros do STF. O 7 de setembro deste ano foi marcado pela insatisfação popular em relação ao ativismo judicial do Supremo. Mas, analisando além da multidão e dos cartazes, com olho clínico de quem vive no meio político há 30 anos, fica claro que Bolsonaro é o maior líder político da atualidade no país. Eu nunca vi ninguém ir às ruas espontaneamente manifestar-se em apoio a um governante, que está quase no fim do primeiro mandato; que não conta com apoio da grande mídia; que não possui centrais sindicais mobilizadas a seu favor e que muito menos, tem um partido político. Quem participou das manifestações de 7 de setembro o fez porque queria, ninguém recebeu um centavo sequer. A pergunta de ouro é se as mudanças no STF irão acontecer. Mas o detalhe importante é que a população está atenta e mais participativa. Todos os atos estão sendo acompanhados de perto e as decisões tomadas em Brasília terão reflexos nas ruas mais do que nunca. As falas do presidente Bolsonaro, alvo de muitas críticas da oposição, são de quem está lutando contra um sistema feroz, que estava acostumado com picaretagem e vive dias de abstinência. É preciso muita força e de aliados políticos leais para resistir. E isso o Presidente tem.”
O que disse Dário Berger (MDB): “É legítima toda e qualquer manifestação que respeite o Estado Democrático de Direito. O povo nas ruas é a mais pura representação da democracia. Porém, democracia convida ao diálogo, ao respeito às opiniões divergentes e à liberdade.”
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