Volume de crédito do BRDE para indústria tem aumento de 130% no 1º trimestre em SC
As contratações de crédito do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) pelo setor industrial de SC chegaram a R$ 52,8 milhões de janeiro a março deste ano, o que representa aumento de mais de 130% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de R$ 22,6 milhões. Segundo o vice-presidente e diretor de Acompanhamento e Recuperação de Crédito do banco, Marcelo Haendchen Dutra, o BRDE participa historicamente do apoio à indústria e segue contribuindo com a tendência de crescimento para este ano. “O banco vem tomando medidas específicas para controlar o impacto negativo da pandemia na economia e aquecer o mercado com concessão de créditos para este setor”, reforça. De acordo com análise do Observatório Federação da Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), após encerrar 2021 com o maior crescimento do país, a indústria catarinense iniciou este ano com manutenção do desempenho positivo. Em janeiro, Santa Catarina registrou alta de 0,9% na produção industrial frente a dezembro do ano passado na série livre dos efeitos sazonais, além disso o estado manteve a maior expansão do país no acumulado em 12 meses. Para o diretor financeiro do BRDE, Eduardo Pinho Moreira, a indústria catarinense se mantém com um desempenho acima da média nacional. “Estar junto com o setor industrial, disponibilizando as linhas de créditos do BRDE, incentiva não só o desenvolvimento econômico regional, mas a geração de renda e emprego”, destaca. Ainda conforme o Observatório Fiesc, a atividade metalúrgica manteve as maiores taxas de crescimento na indústria de transformação do estado. O bom momento da construção no Brasil e o aumento da demanda internacional por insumos industriais em 2021 seguem influenciando positivamente o setor. Em Santa Catarina, a construção encerrou o ano com mais de 12,7 mil novos postos de trabalho formais criados. O BRDE possui linhas de créditos para financiar projetos, além de atuar com captação de recursos junto a instituições multilaterais internacionais e contratos assinados com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), Banco Europeu de Investimento (BEI) e com Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF).
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