Edifício Horst A. Waldraff será o maior prédio construído em União da Vitória

Horst Adelberto Waldraff, que comemorou os seus 85 anos de idade, em 14 de dezembro, tem no sangue a vitalidade de um menino. Entusiasta da construção civil, ele arregaça as mangas para colocar seus empreendimentos em pé. Atualmente ele é o responsável pela construção daquele que será o maior prédio de União da Vitória. A expectativa é de que em menos de dez anos o gigante já esteja em pleno funcionamento.

Empresário Horst Adelberto Waldraff,

Empresário Horst Adelberto Waldraff,. Foto: Ronaldo Mochnacz.

O pré-lançamento do edifício Horst Waldraff (residencial e comercial) deve acontecer em breve. Segundo o empresário, serão 24 pavimentos, três opções de plantas, 30 andares, 104 garagens e 60 apartamentos, sendo que destes, 55 já foram vendidos até novembro de 2021.

O empreendimento fica localizado na rua Carlos Cavalcanti, área central de União da Vitória (próximo a Comercial  Bandeirantes e a Agência da Copel), esquina com a rua Benjamin Constant. “Será um dos maiores prédios já  vistos no Vale do Iguaçu. A sobreloja do prédio irá abrigar a nova loja da  Comercial Bandeirantes. Contudo, terá um pavimento de sala comercial, um pavimento de sobreloja, quatro pavimentos de garagens, um pavimento de área de lazer e 17 pavimentos de apartamentos”, diz.

Edifício Horst A. Waldraff será o maior prédio construído em União da Vitória.

Edifício Horst A. Waldraff será o maior prédio construído em União da Vitória. Foto: Divulgação.

Segundo Horst, uma das plantas apresenta apartamento com uma suíte com closet e um dormitório com closet, mais uma vaga de garagem, totalizando 90,82 metros quadrados. A segunda apresenta apartamento com uma suíte com closet e um dormitório com closet, mais uma vaga adicional de garagem, totalizando 120,62 metros quadrados. Já a terceira planta dispõe de um dormitório com closet mais uma vaga de garagem, totalizando 54,07 metros quadrados. “Todos os apartamentos terão sacada  com churrasqueira privativa, além de  uma vaga exclusiva de garagem e, caso  haja necessidade de mais vagas, existe a possibilidade de adquirir uma vaga  extra. O projeto contempla ainda a  construção de piscina, salão de festas e sala de jogos”.

A obra será administrada pela Construtora Borille e terá estilo clássico e requintado. O investimento mensal ao comprador fica em torno de R$ 1 mil a R$ 3 mil. “Quanto mais rápido os apartamentos forem quitados, mais rápida a construção sairá do papel”. “Construção civil vai levantar voo novamente”  Horst também é presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio  e do Comércio Varejista de Gêneros  Alimentícios de União da Vitória. Para ele, o Índice de Confiança da Construção apresentou aumento expressivo de 2020 para cá. “Muito embora as pessoas estivessem preocupadas com a pandemia da Covid-19, a construção civil se manteve aquecida”.

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), em maio deste ano, o segmento subiu 2,2 pontos na passagem de abril para maio deste ano e chegou a 87,2 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Essa foi a primeira alta do ano. A FGV aponta que os empresários da construção do País aumentaram sua confiança tanto em relação ao presente quanto em relação ao futuro. O Índice da Situação Atual subiu 1,2 ponto e chegou a 85,5 pontos.

Horst lembra que existem hoje 38 prédios em construção no Vale do Iguaçu. “Minha intenção é empreender  na construção de mais 500 casas, neste  caso, no Conjunto Horst Waldraff I e II,  no Distrito de São Cristóvão, em União da Vitória. Acredito que a construção civil vai levantar voo novamente”, afirma.

De acordo com o empresário, muito embora os materiais de construção tenham encarecido por conta da pandemia, à população seguiu em busca do sonho da casa própria. “Alguns  materiais de construção apresentaram  aumentos expressivos de 2020 para cá; alguns até faltaram no comércio, porém momentaneamente. O cimento e o aço tiveram a produção interrompida por conta das restrições de combate a Covid. O ferro também teve o seu preço elevado”, disse.

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O empresário observou que por conta das medidas de prevenção da Covid, a população ficou mais em casa e, por isso, investiram (e estão investindo) em suas moradias. “Elas (as famílias) ficaram em casa e observando reparos ou ampliando as suas casas. Decidiram aproveitar o tempo para pintar a calçada, a casa, e por aí vai. Eu diria que esse tempo extra em casa alavancou a construção civil na região”.

Os brasileiros que não foram impactados por reduções salariais, demonstraram investimentos nas melhorias de suas casas, principalmente àqueles que aderiram ao home office. O pagamento do auxílio emergencial, (benefício voltado a trabalhadores informais e população vulnerável) também colaborou para o aquecimento do mercado. Vale lembrar que a construção civil foi considerada atividade essencial pelo Governo Federal em maio de 2020.

Segundo Horst, o que chama a atenção atualmente é o interesse dos jovens pela construção civil. “A mocidade quer  investir. Tenho recebido jovens noivos  que pretendem construir. A faixa etária  fica entre 25 a 40 anos. Penso que as  pessoas de mais idade já foram em busca desta etapa de vida e agora possuem outros planos”.


Investimentos

Outro empreendimento previsto ficará situado próximo do Terminal  Rodoviário de Porto União, na rua Getúlio Vargas, área central. “Lá será  construído um prédio comercial com 104 garagens. Ali temos um terreno ocioso e que poderá também aquecer a construção. O que eu tenho percebido é que estão faltando terrenos amplos no Vale do Iguaçu. Após a enchente de 1983, os lotes encareceram, de cem quadras de terras no Vale do Iguaçu, 60 delas sofreram com a enchente.  Sendo assim, àquelas áreas em que não pegou enchente teve o seu terreno supervalorizado. O Vale do Iguaçu apresenta hoje terrenos mais caros do que Joinville (SC) e Curitiba (PR)”.

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Horst acredita que a construção da nova ponte José Richa, que liga a área central de União da Vitória com o Distrito de São Cristóvão, também irá valorizar as áreas para construção. “Lotes  que antigamente custavam em torno de R$ 20 mil, agora custam R$ 100 mil. Estou neste ramo há mais de 50 anos, estudando e verificando in loco o segmento na região. Tenho dito que São Cristóvão está em pleno desenvolvimento; creio que dentro de uns dez anos o local deverá empatar ou ultrapassar a área central de União da Vitória. A construção civil está de vento em popa. Também pleiteamos parceria com a administração de União da Vitória, que pretende constituir a sua Área Industrial, feito que já acontece em Porto União. Necessitamos de lotes grandes, pois já fui procurado por construtoras de Goiás, São Paulo, Pato Branco, Guarapuava e Cascavel, que estão interessadas em empreender aqui”.

“Minha intenção é empreender  na construção de mais 500 casas, neste  caso, no Conjunto Horst Waldraff I e II,  no Distrito de São Cristóvão, em União da Vitória. Acredito que a construção civil vai levantar voo novamente”, afirma Horst.

“Minha intenção é empreender  na construção de mais 500 casas, neste  caso, no Conjunto Horst Waldraff I e II,  no Distrito de São Cristóvão, em União da Vitória. Acredito que a construção civil vai levantar voo novamente”, afirma Horst.

Em uma parceria com a Caixa Econômica Federal (CEF), Horst investiu no Conjunto Horst Waldraff I e II, no Distrito de São Cristóvão. São duas mil casas entre as duas cidades, beneficiando mais de três mil pessoas, direta e indiretamente. Tais envolvimentos com o Vale do Iguaçu conferiram ao empresário o título de Cidadão Honorário de Porto União e União da Vitória.


Prédios em destaque no Vale do Iguaçu

Os edifícios Executive Center (com15 andares) e Olga Alcântara (com 13) ambos no centro de União da Vitória, estão sendo substituídos por prédios maiores, que não chegam a serem gigantes, mas que impressionam.

Até então, o maior prédio seria o Edifício Torre Catedral, que fica na rua Ipiranga, com 20 andares. Esse status foi divulgado pela administração de União da Vitória em 2019.

+ O Comércio: caderno Em Obras

Em Porto União, o maior prédio da cidade ainda está em obras. Conforme apurou O Comércio em 2019, se trata do Monte Carlo Residence, um edifício amplo, com 28 andares, com altura de 102,50 metros, construída pela Fortt Caçador Construtora e Incorporadora, de Caçador (SC), em parceria com a D&D  Construtora, responsável pela execução da obra e projetos. A área total da obra é de 11.213,10m². A previsão é de que a obra seja inaugurada em maio de 2023.

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