Caropreso: Eliseu é, talvez, o maior prefeito do Planalto Norte
O Deputado Estadual por Santa Catarina, Vicente Caropreso (PSDB), visitou Porto União na terça-feira, 30. Na oportunidade, esteve nos estúdios da Verde Vale FM para uma conversa com o repórter Rafael Peruzzo. Confira:
Rafael Peruzzo (RP): A verde Vale FM recebe a visita do deputado estadual por Santa Catarina, doutor Vicente Caropreso. Doutor, seja muito bem-vindo mais uma vez aqui ao grupo Verde Vale de Comunicação. Tudo bem com o senhor?
Vicente Caropreso (VC): Tudo bem. Pessoal da Verde Vale, os ouvintes da Verde Vale, em especial você Rafael, que juntamente aqui com a Lea Alberti, essa grande profissional do gabinete do prefeito Eliseu, meu parceiro, meu amigo, e juntamente com os vereadores que fazem parte da base de governo e de sustentação. A gente está aqui fazendo mais uma visita. Uma visita com o objetivo de se colocar mais uma vez à disposição. Mas esse é um ano importante, é um ano de sucessão, é um ano de eleição, e a gente está aqui aberto para animar a festa. Dizer que é um ano que a gente não pode perder amigo, não pode perder companheiro e o momento agora é de agregar. Mas agregar com sabedoria, fazer com que as coisas fluam normalmente. Baseado em que? Baseado na grande administração que foi feita nesses últimos anos pelo prefeito Eliseu e sua equipe de trabalho. Tranquilamente, não é porque eu sou do mesmo partido do Eliseu, o PSDB, mas ele é reconhecidamente um dos grandes, se não maior prefeito, a administração aqui no Planalto Norte de Santa Catarina. Isso é importante. Se a gente avaliar quantas ruas estavam asfaltadas e quantas estavam asfaltadas depois que ele chegou a gente vai ver um diferencial muito grande. Então ele sabe fazer a coisa, juntamente com a sua equipe, e é isso que a gente quer alertar as pessoas, alertar o próprio grupo de poder para que eles levem com um profissionalismo muito grande e não com um achismo. Política é profissional. É a mesma coisa que o engenheiro que vai construir um prédio. Ele tem que saber do início, do meio e do fim. Só que a política em si, a disputa do poder envolve muitas vaidades e dificuldades, coisa normal, mas tem que saber lidar com isso de uma maneira profissional também. Então, o nosso pré-candidato é o nosso amigo Tucano, que é o secretário de obras de Porto União, uma grande responsabilidade. Estamos a disposição mais uma vez. Vamos ter uma conversa de muita responsabilidade com o prefeito Eliseu e também algumas pessoas diretamente ligadas.
RP: Deputado, nós conversamos anteriormente sobre obras importantes que trazem desenvolvimento para o município como, por exemplo, a pavimentação no acesso ao distrito industrial do município e também o acesso ao aeroporto, que é uma bandeira do prefeito Eliseu Mibach. O que o senhor pode falar a respeito desses investimentos e que ajuda o senhor pode trazer nesse sentido?
VC: Quando da enchente aqui, que as águas não baixavam, o Jorginho [Mello] esteve aqui, meu grande amigo, companheiro que foi do mesmo partido que eu muitos anos atrás, agora tocando estado com uma eficiência muito grande. Ele veio visitar [Porto União], e é lógico que nós tivemos que cutucar. Não dá para deixar um homem desse sair sem uma mordida. Essa mordida já é de tempo: o asfaltamento do aeroporto até a cidade. E eu diria assim, é um aeroporto estratégico não apenas para servir pessoas como empresários, enfim, o que já é muito importante. Mas também é ali esse terminal que absorve as transferências, por exemplo, do SAMU para outros centros do estado. Então não deixa de ser e, principalmente, é uma conquista estratégica muito grande que o Eliseu tem batido nessa tecla e nós temos tentado ajudar da melhor maneira possível. São vários milhões de reais e estamos em cima. Acho que tem tudo para que esse ano possa ter um aceno positivo do governador, que nos falou positivamente ante essa possibilidade.
RP: Deputado, o senhor também teve participação na viabilidade de recursos para a construção da Praça da Mulher, essa importante obra do município.
VC: São poucas as cidades que têm essa iniciativa de Porto União. Eu não conheço muitas outras cidades que destinam a praça apenas para mulher. Isso é uma forma de respeito e de incentivo à presença feminina em todas as áreas da administração e da atividade. Então você vê, são cinco grandes mulheres, cinco currículos, cinco vidas importantes que serviram à cidade que serão homenageadas mais uma vez esse ano, no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, e a gente quer que isso seja lembrado. Não apenas foi um recurso que nós conseguimos, mas é um espaço importante, democrático da cidade e que é muito bem prestigiado. Uma coisa que nos alegra, tem coisas que às vezes, olha, por Deus do céu. Nós como deputados, vem nos pedir para fazer uma ponte lá não sei onde e acaba não saindo a ponte, a ponte não serve. Esse não, esse foi um espaço que deu certo. E isso agrada muito a gente, sabe, porque eu estava dizendo para a Leia Alberti aqui, a coordenadora de comunicação da prefeitura, que na vida política a gente tem poucos momentos onde a gente ri e fica muito contente, satisfeito. Esse é um tipo de coisa, como a área industrial, que a gente conseguiu um grande volume de recursos para a cidade. Enfim, para a educação, o material escolar e para a área da saúde através de recursos para a reforma de posto de saúde e de verba de custeio para pagar o MAC, média alta complexidade, exame, cirurgia, enfim.
Estou presente na cidade, mas quero mais uma vez agradecer o prestígio e também o apoio que sempre tive aqui dessas lideranças políticas. Fora Jaraguá, que é a minha cidade, e inclusive em Jaraguá, eu não tive proporcionalmente tanto voto como tive em Irineópolis e Porto União que são os meus carros chefes. Vocês têm uma ideia, são quatro mil votos. Dois mil cada uma. Um pouquinho mais aqui do que em Irineópolis. Inclusive estamos lá batendo papo com o prefeito, o Lademir e o Juliano, o ex-prefeito, também sobre esses assuntos aí, o que nós vamos fazer, se preparar para essa guerra [eleição] no bom sentido e estar mais uma vez presente. Se colocar à disposição a vocês, meus amigos da Verde Vale e a toda a equipe competente dessa emissora.
RP: Deputado, gostaria que você comentasse sobre um tema. Porto União recebeu uma notícia recentemente que orgulha muito o cidadão da cidade. Imagino que, com certeza, o prefeito Eliseu também esteja orgulhoso, que é o Índice Firjan. Porto União se destacou, foi a primeira cidade na região do Planalto Norte e a quadragésima primeira em todo o estado de Santa Catarina. Como é que o senhor enxerga essa questão de Porto União ser um exemplo para o estado em termos de gestão fiscal?
VC: Competência, responsabilidade, dinamismo e presença. Isso é o que define a atual gestão liderada pelo prefeito Eliseu Mibach, e a gente quer que essa cidade continue assim, melhorando mais ainda. Nós estamos à disposição. Estendemos o braço, nós abrimos nosso coração para gente com gosto, que faz acontecer. E a equipe liderada pelo Eliseu está fazendo acontecer. As pessoas, você sai aí no meio da rua e já diz, olha como é que está e tal. [Perguntam] quem é o próximo prefeito? [Elas respondem] ah, tem que ser igual ao Eliseu. Não é porque eu estou puxando o saco, mas também puxando, que são coisas importantes para ser ditas aí. As coisas estão indo bem, a gente vê um ar de satisfação. E é isso que a gente quer, não apenas em Porto União, mas que as cidades hoje tão castigadas muitas vezes pelas notícias ruins. A montoeira do prefeito na cadeia, são quantos? Quase vinte prefeitos. E aqui, graças a Deus, PSDB limpo dessa praga que assola o país e que assola a política em geral.
RP: Deputado, o senhor é médico. Eu gostaria que o senhor falasse um pouco do seu trabalho voltado à questão da saúde. E também, aproveitando esse gancho, como é que o senhor tem visto a questão da dengue? Temos visto uma situação bem preocupante em relação a novos casos de dengue no estado de Santa Catarina. Como é que o senhor trabalha essa questão?
VC: Antes de ser político, eu trabalhei muitos anos no Ministério da Saúde e a disposição da Secretaria de Estado, fazendo esse controle epidemiológico, desses agravos como a gente fala. E quando fui secretário de saúde em 2017, eu percorri as principais cidades que tinham mais focos da doença. E fui pessoalmente cutucar os prefeitos. E dizemos o seguinte: não adianta carro fazendo fumaça no meio da rua para espantar os bichos. Nós temos que ter participação da sociedade como um todo. Dos empresários, cidadãos comuns, das entidades que lidam, porque é uma responsabilidade de todos. Não adianta você escrever bonito, dar discurso e o cara deixar o foco de mosquito aberto para a procriação do Aedes Aegypti.
Curiosamente, esse ano, diferentemente de outros em que atingiu principalmente Balneário Camboriú, Itajaí, enfim, no extremo oeste, lá em Pinhalzinho e tal, esse ano é justamente a região onde eu vivo. O cantinho nordeste de Santa Catarina, com foco de Joinville e Jaraguá. Não subindo o morro, não subindo para Campo Alegre, eles estão fora do esquema de vacinação que foi liberado pelo Ministério. O Ministério não tem tanta dose e eles priorizaram crianças até 10 anos idosos, que são os que mais complicam. Inicialmente, para que a gente possa depois, com o tempo, expandir para todos os grupos, todas as faixas etárias.
Mas, realmente, a situação é ruim. Santa Catarina já teve muitas mortes por essa doença e é uma doença com controle social, diretamente o cidadão atuando. É pneu, não sei o que. É coisa que esquece, é calha, é caixa d’água aberta. E tudo isso o cidadão tem que perceber e muitas vezes só percebe quando fica doente. Quando vai todo tremendo de febre, com dor de cabeça, com dor atrás dos olhos, com dor no corpo. Daí o que é isso? Ah, é isso é dengue. Se não for outra coisa, numa área com epidemia, por exemplo em Joinville, Jaraguá e tudo, até a prova contrária fazer um teste sorológico lá e confirmar. Não tem tratamento específico, tem tratamento apenas de suporte.
Mas é uma situação que nós estamos enfrentando justamente na área que é o resíduo, que é Jaraguá do Sul. Onde eu trabalho ainda como médico. Sou neurologista e a gente continua trabalhando. Aliás, ontem (segunda-feira, 29) eu fiz 40 anos de trabalho ininterrupto como médico em Jaraguá do Sul. É uma coisa bacana. Eu sou formado há 44 anos. Mas antes fiz a residência em Curitiba, depois de um ano trabalhei em Blumenau. No serviço médico do exército, no INAMPS, nos concursos que eu tinha passado. E depois me transferi para Jaraguá do Sul, onde resido com a minha família, minhas filhas, enfim. E onde tenho meus amigos e colegas médicos. Ontem foi um dia especial na minha vida. 40 anos fazendo medicina não é simples. Eu que ocupei praticamente todos os cargos que um médico pode, presidente da associação médica, diretor de hospital, diretor científico, secretário estadual de saúde. Então a gente vê essa trajetória, essa vida, quanta coisa a gente conseguiu ajudar. E quanta coisa a gente pode ajudar, o que está ruim e o que pode melhorar. E certamente a organização de serviço de saúde. Nós temos que parar com essa burocracia excessiva e fazer com que esse dinheiro renda mais. Que os profissionais sejam mais bem formados. Uma maneira de racionalizar o uso: tanto de exames, quantas situações caras que muitas vezes retiram situações simples de resolver porque foi gasto tudo com equipamento ou situações que poderiam inclusive ter sido evitadas.
A medicina é importante, o mais importante é a prevenção. É a medicina preventiva, é o esclarecimento, é a educação em saúde. É saber a responsabilidade que cada um tem de ver a pressão, de fazer exames periódicos, de evitar fumar, enfim, todos os cuidados preventivos que todos sabem mas nem todos acompanham e executam.
RP: Dr. Vicente Caropreso, deputado estadual por Santa Catarina. Muito obrigado pela sua presença aqui no grupo Verde Vale de Comunicação. Seja sempre muito bem-vindo, um grande abraço, bom trabalho e até uma próxima oportunidade.
VC: Valeu Rafael. Queria agradecer a todos os ouvintes da Verde Vale, em Especial a administração dessa grande emissora que tem uma responsabilidade muito grande de divulgar as coisas mais simples e as coisas também complicadas que fazem com que a população não desgarre do radinho.
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