Espaço Cultural: Luto nas Academias de Letras
A Academia Paranaense de Letras (APL) e a Academia de Letras do Vale do Iguaçu (ALVI) perderam, nos últimos meses, membros acadêmicos que deixam lacunas nas áreas de profícua pesquisa, em obras publicadas, na criação e execução de projetos, na participação em sessões solenes e reuniões de trabalho programadas.
Na ALVI, nos deixaram as confreiras fundadoras Arlete Teresinha Bordim, cadeira nº 5, cujo Patrono é o escritor Agnelo Banach; Leni Trentim Gaspari, cadeira nº 19, tendo como Patrona a professora Edy Santos da Costa; o confrade fundador Dago Alfredo Wohel, cadeira nº29 tendo como Patrono o professor Ernesto Ulrich Breyer; o confrade Luis Alberto Araujo, 1º ocupante da cadeira nº 33 que tem como Patrona a professora Amasília Pinto de Araújo.
Todos, dentro em breve, serão homenageados in memorian, na Sessão Saudade, instituída pela ALVI, para aqueles que deixam nosso convívio e as cadeiras vazias.
Da APL, partiu para o outro lado da vida Chloris Casagrande Justus, entusiasta acadêmica que era a segunda ocupante da cadeira de nº 24 tendo como Patrono Luiz Ferreira França.
Seu amor pelo solo paranaense foi notabilizado quando o então presidente da APL, Dr. Túlio Vargas, após constatar em pauta um assunto já abordado nas demais reuniões, dando ênfase ao desconhecimento da população quanto a históra do Estado, incumbiu Chloris de atuar, como pesquisadora e relatora de uma comissão com o objetivo de inteirar-se e buscar solucionar o assunto, com vIstas a serem trabalhados no Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Comissão que recebeu o nome de História do Paraná e realizou um projeto envolvendo outras instituições afins, com muitas tomadas de decisões, reuniões com debates e constantes avaliações preliminares junto a Secretaria de Educação do Estado do Paraná.
Para obter resultados legais a implementação do currículo escolar, alcançando os fins propostos, contatos foram feitos com a Assembleia Legislativa do Paraná, a (ALEP) e com o Conselho Estadual de Educação (CEE).
Ali, nesse período, a Comissão encontrou no trabalho a professora Clemência Maria Ferreira Ribas que, transferindo-se de União da Vitória para residir em Curitiba assumiu o CEE como conselheira.
Desenvolvido por nove anos pela Comissão História do Paraná, o trabalho foi concluído com a promulgação da Lei Governamental e com a Deliberação do Conselho Estadual de Educação. Uma aprovação com destaque para a Academia Paranaense de Letras pelo seu empenho e, também, por favorecer a criação de academias pelo interior do Estado que resultarão numa expansão da cultura.
A vocação de liderança e o comprometimento da brilhante acadêmica Chloris Casagrande Justus no seu desempenho junto a APL, merecidamente, foi-lhe outorgado o Prêmio Vasco Taborda Ribas pela Instituição.
Aqui deste Espaço que nos é concedido, apresentamos nossas condolências aos familiares de confrades e confreiras da ALVI e da APL e rogamos a Deus para que os tenha acolhidos.
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