Jornal O Comércio lança documentário sobre a enchente de 2023

Um ano após o Vale do Iguaçu vivenciar a terceira maior enchente de sua história, o jornal O Comércio lançou o documentário “2023 – O Pesadelo do Iguaçu se repete”, com imagens inéditas e exclusivas captadas durante a cheia do ano passado. O conteúdo foi lançado no domingo, 20, data alusiva ao dia em que o rio atingiu o pico de 8,38m.

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Durante os mais de 30 dias de enchente, a equipe de jornalismo do Grupo Verde Vale de Comunicação (GVVC) esteve nas ruas, registrando esse momento triste e histórico. Para a repórter Jaqueline Castaldon, o documentário reflete o trabalho executado durante a cheia. “Ver o documentário pronto é, sem dúvida, sentir o dever cumprido. Não foi um trabalho fácil, especialmente no aspecto psicológico. O caminho até aqui não foi fácil, principalmente no sentido emocional. Não estávamos apenas registrando os fatos, mas também vivendo cada um deles, sendo impactados, de alguma forma, pelas histórias. Chorei, me descobri e, ao mesmo tempo, vi minha fé na humanidade ser renovada ao testemunhar atos de solidariedade ao próximo. O resultado está aí. Espero que aqueles que desconhecem a nossa história, através deste documentário, possam entender o que enfrentaremos quando o nosso Majestoso decide sair da caixa e se torna ainda mais imponente”.

O editor de jornalismo do GVVC, Rafael Peruzzo, destaca a importância da presença do jornalista na rua, coletando informações. “Desde o início do período de chuvas no ano passado, a equipe de jornalismo sempre esteve muito atenta e mobilizada para informar a respeito de tudo o que estava acontecendo no Vale do Iguaçu. Todos os dias o esforço se voltou no sentido de informar com qualidade, seja no rádio, no portal, no jornal impresso ou nas mídias sociais. E a ida às ruas, o presencial, estar nos locais onde a enchente causava transtornos, foi primordial. O repórter na rua traz riqueza de detalhes. E todo o material colhido durante o período das cheias acabou sendo transformado em um documentário, em algo que ficará registrado para sempre. É um orgulho imenso ver o resultado desse trabalho. Isso é fruto da qualidade dos profissionais que participaram da produção, que construíram o roteiro, que trabalharam por horas na edição. O trabalho de uma equipe engajada e responsável gera resultados excepcionais”.

Eduardo Carpinski, diretor de jornalismo do GVVC reforça o trabalho da equipe durante o período. “Assim como alguns setores foram importantíssimos durante a cheia do Iguaçu de 2023, nós do jornalismo trabalhamos incansavelmente durante quase dois meses. Foram jornadas de quase 20 horas diárias, sem sábado, domingo, enfrentando dificuldades, estresse, falta de informação, a água dentro de casa de alguns, dentre tantos outros. Além disso, nunca é bom distribuir, o dia todo, notícias que não são agradáveis à nossa audiência. Esse documentário é quase uma agenda aberta, um diário do nosso trabalho naqueles meses. Parabéns aos envolvidos pela sensibilidade em produzir este registro histórico do Vale do Iguaçu”.

Para Caique Agustini, diretor geral do GVVC, mesmo sendo um tema delicado, a enchente precisa ser debatida e estar na pauta dos veículos de comunicação de União da Vitória e Porto União. “O tema das enchentes, da diminuição dos impactos da enchente, é hoje um dos principais temas econômicos do Vale do Iguaçu, porque, afinal de contas, os impactos causam muitos transtornos e são um problema. Então, assim como saúde, educação, geração de emprego, infraestrutura, a enchente é um dos principais grandes temas do Vale do Iguaçu e precisa ser tratado com o devido respeito”.

A realização do documentário foi capitaneada por André Zanetti, que dirigiu e roteirizou o filme, além de ter produzido grande parte das filmagens in loco. Para ele, essa foi uma oportunidade de registrar um importante momento do Vale do Iguaçu. “Quando recebi o convite para documentar uma enchente que ninguém sabia onde ia parar, não tinha a noção do desafio gigantesco que viria pela frente. Posso afirmar, sem dúvidas, que esse foi um dos maiores projetos que participei. O resultado é um trabalho em conjunto de várias pessoas e, com certeza, me senti extremamente honrado em poder contar um importante capítulo da história das nossas amadas cidades. Que esse projeto sirva para as autoridades pensarem na população e acharem uma solução para que esse pesadelo não volte a acontecer. Infelizmente, as imagens são tristes, porém, fazem parte da nossa história. Se você ainda não assistiu, fica meu convite. Com certeza você não irá se arrepender”.

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