10 profissões que não existem mais, e outras 05 que podem deixar de existir

O mundo está em constante mudança. Conforme novas tecnologias surgem, as necessidades da sociedade também mudam, e isso afeta diretamente algumas profissões que, em alguns casos, deixam de ser necessárias e desaparecem completamente. O site History Defined listou dez profissões que tiveram esse triste fim, e nós reproduzimos a seguir.


O despertador humano

10 profissões que não existem mais, e outras 05 que podem deixar de existir

Hoje em dia, com simples toques na tela do celular você consegue definir um horário para ser acordado. Alguns anos antes essa função era feita pelos relógios despertadores. Mas e antigamente, quando nenhuma dessas tecnologias existiam, como as pessoas garantiam que acordariam na hora certa?

Nos anos 1800, com a revolução industrial e início das atividades fabris, cumprir horários se tornou uma exigência. Por isso um profissional se tornou muito importante no dia a dia dos cidadãos: o despertador humano, ou seja, uma pessoa que tinha a responsabilidade de, em determinado horário, bater na janela de seus clientes para acordá-los.

 


Repositor de pinos

Se você já jogou boliche, ou já viu uma pista de boliche pela televisão, deve conhecer o mecanismo que repõe os pinos no jogo. Hoje em dia a tarefa é automatizada mas, no início, a atividade requeria que pessoas repusessem as peças. Geralmente os empregados para esse cargo eram crianças. A atividade em questão, além de entediante era muito perigosa, visto que os repositores poderiam ser acertados na cabeça pelos pinos ou pelas bolas de boliche. A profissão começou a morrer em 1956, quando uma máquina foi inventada para cumprir a função.


Cortador de gelo

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Antes da invenção da geladeira, manter os alimentos frescos por mais tempo era uma tarefa difícil. Em regiões mais frias, por volta dos anos 1800, a população recorria ao gelo formado em lagos para refrigerar os itens perecíveis. Para isso, contratavam um profissional especializado em cortar os blocos. A tarefa era arriscada, e deixou rapidamente de existir no início dos anos 1900, quando a primeira geladeira foi inventada.


Coletor de sanguessugas

Você já deve ter visto a cena em algum filme: sanguessugas são colocadas no corpo de uma pessoa doente para realizar uma sangria com finalidade de tratar enfermidades. Antes da medicina moderna entrar em ação, essa prática era muito popular, e as sanguessugas eram um item de alta demanda.

Por essa razão, coletores de sanguessuga se tornaram tão necessários. Esse profissional adentrava em pântanos em busca do animal e, em muitas ocasiões, utilizava cavalos velhos ou até mesmo seu próprio corpo para transportar a encomenda.


Acendedor de lâmpadas

Atualmente, a energia elétrica é algo trivial na maior parte do mundo. A iluminação é indispensável dentro de casa e também nas ruas, para questões de segurança. Mas no passado as ruas eram iluminadas de forma manual por um profissional responsável por acender os lampiões que ficavam no alto de postes. Pela manhã, retornavam e apagavam todas as chamas, para acendê-las novamente no início do anoitecer. A profissão começou a deixar de ser necessária com a invenção da lâmpada a gás, em 1814, e posteriormente com o surgimento da lâmpada incandescente, criada por Thomas Edson em 1879.


Caçador de ratos

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A maioria das pessoas não gosta desse animal, que muitas vezes é apontado como um grande transmissor de doenças. Durante a época da peste negra, ficar longe de ratos era considerada uma necessidade. Por isso, algumas pessoas começaram a trabalhar como caçadores profissionais de ratos. Essas pessoas enjaulavam, ou atiravam nos animais, e depois os entregavam as autoridades. A profissão, contudo, deixava os caçadores muito expostos à doenças e, com a invenção de pesticidas e ratoeiras, deixou de ser necessária.


Computador humano

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Saber fazer contas rapidamente era uma qualidade muito apreciada anos atrás. Se você assistiu o filme Estrelas Além do Tempo deve se lembrar das mulheres computadores que trabalhavam para a Nasa. A profissão se tornou obsoleta com a invenção do computador eletrônico, nos anos 70.


Ressurreicionistas

Apesar do que o nome da pro fissão sugere, esse profissional não era responsável por tentar trazer pessoas de volta a vida, mas sim por roubar seu cadáver de seu túmulo. Isso acontecia porque, antes da medicina moderna e do entendimento sobre o corpo humano que temos hoje, estudar cadáveres era a melhor forma de se entender a anatomia humana.

A prática do estudo de cadáveres era legal, desde que feita a partir de um corpo adquirido dentro da lei. Mas essa tarefa era difícil e os cadáveres legalizados eram escassos. Por isso o mercado paralelo estava em alta, muitas universidades contratavam Ressurreicionistas para conseguirem corpos para estudo. A profissão persistiu até 1832, quando uma lei proibiu o roubo de cadáveres.


Garotas do cigarro

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No início dos anos 1900, antes de os malefícios do cigarro serem tão conhecidos e divulgados, garotas bonitas eram contratadas para carregar cigarros em bandejas e vendê-los em bares e clubes. Geralmente as moças usavam roupas curtas, para chamar a atenção dos clientes. A profissão entrou em declínio na metade dos anos 1900, quando máquinas de venda de cigarro foram inventadas.


“Noivo do banquinho”

Esse profissional era responsável por conversar com o Rei e auxiliá-lo com suas necessidades enquanto estivesse usando o banheiro. Alguns historiadores acreditam que cabia a esse empregado, também, a função de limpar as partes íntimas do monarca após utilizar a privada. Além disso, cabia ao noivo do banquinho a função de esvaziar o penico utilizado pelo monarca. Esse profissional era considerado um cargo de confiança.


Profissões que podem desaparecer no futuro

Segundo o Fórum Econômico Mundial, 40% das pessoas acreditam que seu emprego será obsoleto dentro de cinco anos. O site History Defined trouxe cinco profissões que podem deixar de existir em meia década, sendo eles:

Caixa: as cobranças de caixa de supermercado os lojas pode deixar de ser feita por pessoas e ser completamente automatizada por computadores;

Caixa de banco: as funções de gerência muito provavelmente não serão afetadas, visto que a interação humana é essencial em alguns casos, mas os caixas de banco poderão ser completamente substituídos pela interação do cliente com o app de seu banco;

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Motorista de táxi/aplicativos: por enquanto, os carros autônomos são realidades apenas em algumas cidades do mundo mas, com sua popularização, companhias poderão optar por utilizar apenas carros que se dirigem sozinhos ao invés de pagar salários para que pessoas façam essa função;

Agente de viagens: cada vez mais as pessoas interessadas em realizar uma viagem tem comprado suas passagens, reservado hotel e criado itinerários por meio de sites de viagens, deixando de precisar procurar um agente de viagens para isso;

Carteiro: com contas vindo por email ou aplicativo, e com pouquíssimas pessoas escrevendo cartas, a função do carteiro no sentido original da palavra parece estar com os dias contados. Até mesmo para a entrega de encomendas já se testa outros modelos, como o uso de drones.

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