Governador Distrital do Rotary visita o Vale do Iguaçu
Na semana que passou, o Vale do Iguaçu recebeu a presença do novo Governador do Distrito 4740 do Rotary, Cledimar De Carli, que tomou posse no dia 1º de julho. A visita faz parte de um itinerário que o Governador fará entre todos os 57 clubes do Distrito, a fim de alinhar a realização de projetos e programas junto à comunidade.
O Rotary é uma rede global de líderes comunitários e está presente em 218 países, sendo, segundo Cledimar, a maior associação a nível mundial. Atualmente, a maior campanha do grupo é em prol da erradicação da poliomielite, tema também debatido por Cledimar em sua passagem pelo Vale do Iguaçu. “[No Rotary] pessoas se unem para fazer o bem à comunidade, fazer projetos para que nós possamos ter uma qualidade de vida melhor, ajudar quem precisa. O nosso lema maior é dar de si sem pensar em si. (…) Além desse projeto global que é da erradicação da pólio, a gente tem os projetos dentro das cidades. Ajudamos bastante na parte de saúde, hospitais, instituições como a APAE nós somos parceiros. Qualquer instituição que a gente detecta que precisa de alguma alguma ação de ajuda, nós somos parceiros. A família rotária faz muitos projetos dentro das cidades. Nosso objetivo é identificar onde temos a demanda de ajuda e ir lá ajudar essa comunidade com algumas ações, e não só dar o peixe, mas também ensinar elas a pescar. Ajudamos na compra de equipamentos, ajudamos no saneamento básico também. Nós, rotarianos, somos felizes no que nós fizemos, o voluntariado está no nosso DNA, está no nosso sangue. Quando a gente está feliz em qualquer lugar, a gente faz de bom gosto e não cobra nada”.
A organização é formada exclusivamente por voluntários, que não recebem recompensa financeira pelos trabalhos prestados. “Não recebemos nada, nem um centavo para os serviços prestados. Por isso que toda arrecadação que a gente faz em ações, como a feijoada aqui em União da Vitória, esse valor que a gente arrecada a gente investe tudo em projetos. Não fica nada para quem está trabalhando. Então pagamos os custos da feijoada, por exemplo, e o restante vai para ações de projetos humanitários”, comenta Cledimar.
Para fazer parte do Rotary, o interessado deve manifestar a um membro da entidade seu desejo de ingressar na instituição. Após, o nome passa por uma aprovação do grupo para decidir se será aceito ou não. “Mas a gente pode convidar, a gente também pode propor o nome de alguém. Se você quiser entrar agora no grupo, a gente leva o seu nome pra reunião e as pessoas decidem. Se for aceito vai ter uma formalidade. E aí você passa a ser um rotariano, uma pessoa num clube internacional de serviço, que está no mundo inteiro, você vai ser reconhecido em qualquer lugar usando o pin que nós usamos, a marca que identifica a gente como um rotariano, que faz com que, quando a gente chegar em outro lugar e tiver algum problema, alguma necessidade, vamos poder procurar os clubes de outros lugares e eles vão nos auxiliar”, explica Marcos Nielsen, presidente do Rotary Club União da Vitória.
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