União-vitoriense é finalista de maior prêmio de design do Brasil

Com apenas 23 anos, a arquiteta união-vitoriense Marina Kürten Moreira já figura na lista dos melhores designers do Brasil. Neste ano, a jovem foi finalista do ELLE Deco Brasil Design Awards (Edida), edição nacional de um dos principais prêmios de design do mundo. Marina concorreu na categoria bancos, com a peça intitulada Mini Mel.
A escolha da peça para fazer parte do concurso foi feita pela curadoria da revista Elle Decor, que entrou em contato com a agência de que Marina faz parte, a Designers Group, solicitando portfólios. “Assim, automaticamente me inscreveram para o prêmio, e eu nem sabia”, comenta.

União-vitoriense é finalista de maior prêmio de design do Brasil

Marina Kürten Moreira. Foto: arquivo pessoal

Marina relata que os bancos Mini Mel são uma variação de um móvel criado para a sala de espera do consultório de uma amiga nutricionista. O banco Mel, que possui 180 cm de comprimento, foi criado com a intenção de representar a silhueta feminina, visto que a maioria das clientes do consultório são mulheres. Posteriormente, a amiga solicitou também uma espécie de caixa para que as pacientes pudessem subir para a realização da medição corporal. Foi assim que Marina criou a peça finalista do Edida.

Banco Mel. Foto: arquivo pessoal

Atuando há dois anos como designer de mobília no estúdio Marina Moreira e há oito meses como arquiteta no escritório Moreira Rabbers, em Curitiba, o interesse da jovem pela área surgiu ainda na infância. Mas foi na pandemia de Covid-19 que Marina começou a colocar seus projetos em prática. “Desde criança eu sempre desenhei. Brincava com minha irmã que tínhamos uma empresa de móveis. Mas foi de fato na pandemia, quando retornei de Curitiba para União da Vitória, comecei a trabalhar na empresa do meu pai e senti que ali eu poderia tentar tirar alguns desenhos do papel com o que eu tinha em mãos”.

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Banco Mini Mel. Foto: arquivo pessoal

Em União da Vitória, Marina assina o projeto arquitetônico, de interiores e de mobiliário da loja No Closet Concept, sendo uma amostra da visão da arquiteta a respeito da profissão. “Vejo que o pensar do espaço vai muito além do que enfeitá-lo. É pensar inicialmente na funcionalidade, ergonomia de cada lugar e, principalmente, entender perfeitamente a rotina dos moradores e usuários. Trazer cantinhos com afeto, de importância particular para cada um. Isso é meu diferencial”, relata.

Foto: arquivo pessoal

Com poucos anos de carreira, a participação no Edida foi uma surpresa para Marina, que diz ter ficado emocionada com a oportunidade de participar de um evento tão importante ao lado de nomes que sempre admirou. “Muitas pessoas fora da área talvez não entendam a dimensão do prêmio. O Edida está para o design assim como o Oscar está para o cinema. Então realmente é um marco na minha carreira. Sinto-me completamente lisonjeada”.

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