Milho no Monjolo – 26 de agosto de 2022

Professor Serapião 

“No dia 02 de julho de 1913, o Governo do Paraná constrói o prédio para abrigar o Grupo Escolar “Professor Serapião” onde hoje funciona o Grupo Escoteiro Iguaçu, no Alto da Glória, nas proximidades da Igreja Matriz Nossa Senhora das Vitórias em Porto União, Santa Catarina, então União da Vitória, Paraná. Com o Acordo de Limites, em 2016, o prédio fica com os catarinenses (sob o nome de Escolas Reunidas “Professor Balduíno Cardoso”) e a Escola desce a plácida colina para funcionar provisoriamente numa casa à Rua Carlos Cavalcanti, em frente ao Hotel Casa Verde, em União da Vitória, Paraná. Em 1917 é autorizada a construção do prédio que abriga hoje a Escola Municipal “Professor Serapião”. Faz parte do conjunto de edifícios (Fórum, Prefeitura Municipal e Hotel Paraná na Praça Coronel Amazonas) que o Governo do Paraná doou à cidade para consolidar o novo centro urbano depois da Guerra do Contestado. Tombado como Patrimônio Histórico Escolar Estadual e cedido ao Município, suas instalações só podem ser usadas para fins educacionais. Nas Festividades do seu Centenário, uma Cápsula do Tempo foi lacrada com informações históricas e representativas da época. Cartas, desenhos, documentos e sonhos expressos por crianças, professoras e membros da comunidade, somente poderão ser vistos de novo em 2043. O Professor Joaquim Serapião do Nascimento (1847, Iguape-SP – 1911, Curitiba-PR) foi poeta, prosador e teatrólogo. Desenhou o Brasão da Cidade, a pedido do Cel. Amazonas.


“Bicho do Paraná” 

A Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Paraná, na Sessão de terça-feira, dia 02 deste mês, aprovou por unanimidade o Projeto de Lei 328/2020 que reconheceu a música “Bicho do Paraná”, do compositor João Lopes, como Patrimônio Artístico do Paraná. O seu autor morreu no início de 2020, mas sua obra segue reconhecida como Símbolo do Estado. Nascido no Município de Califórnia, Paraná, em 25 de maio de 1950, João Lopes da Silva cresceu em Rolândia e sua homenagem ao Norte do Paraná faz parte da canção que representa um hino informal para os paranaenses. Autodidata, compôs no violão canções que enalteciam o chão vermelho do interior e outras características do Estado. “Bicho do Paraná” surgiu após uma viagem ao Rio de Janeiro, quando sugeriram que cortasse o cabelo e aparasse a barba, mudando características que trazia do movimento hippie, que incluíam ainda a generosidade e o amor à natureza. A canção se tornou uma homenagem aos paranaenses que se destacam na sociedade e em seus setores de atuação após campanha, ainda na década de 1980, da então TV Paranaense e Banco Bamerindus. A campanha foi retomada, nos dias atuais, pela RPC TV. Anotação: Com muito orgulho este Colunista é um autêntico e legítimo “Bicho do Paraná”, nascido e criado aqui na Beira do Iguaçu.


Escreve o leitor 

“Esta programação do Contestado, além do mais, fortalecerá a noção da história local e do seu significado junto à população. É programação que merece a atenção não apenas da população local, mas de todos os catarinas e paranaenses. Ari Martendal”. Nota: Mensagem via e-mail datado do último domingo, dia 21.


Uma afetiva e perene ligação

Pois é, minha gente, este Colunista continua tecendo uma afetiva e perene ligação com o meio ambiente do Bairro Santa Rosa. Tanto que, logo após a data do Centenário de Porto União, (em 2017), plantou uma muda de Ipê Amarelo na Praça Prefeito “Victor Buch Filho”. E, no domingo, dia 14 deste mês, Dia dos Pais, plantou uma muda de Palmeira Imperial nos fundos do prédio do Circulo Militar.

milho no monjolo

Voltar para matérias