Governo define diretrizes para 2022: retomada da economia, emprego e olhar social

Com indicadores em alta e um vasto conjunto de obras espalhado por todas as regiões do Paraná, o governador busca a maturação dos projetos iniciados em 2019

Fortalecimento da economia, consolidação da geração de empregos e ampliação do olhar social. Essas serão as diretrizes que vão guiar o Governo do Estado em 2022, o quarto ano da gestão Carlos Massa Ratinho Junior à frente do Paraná.

Com indicadores em alta e um vasto conjunto de obras espalhado por todas as regiões, o governador busca a maturação dos projetos iniciados em 2019. “O balanço até aqui é positivo, bem positivo”, diz, enquanto esboça o planejamento para a próxima temporada. Ele apresentou um panorama da gestão a diversos veículos de comunicação nesta quarta-feira, 22.

Foto: Jonathan Campos/AEN

O otimismo é porque Ratinho Junior conseguiu tirar do papel quase tudo o que propôs para o desenvolvimento do Paraná. Com facilidade, cita números, obras e programas que estão transformando o Estado. Lembra a abertura de mais de 176 mil empregos formais, aqueles com carteira assinada, entre janeiro e outubro deste ano.

“E vamos chegar a 200 mil ou algo perto disso. Quando montei meu plano de governo, projetei a criação de 400 mil postos de trabalho em quatro anos. Mas só em um ano, agora em 2021, já chegamos a metade disso. Sem contar que em 2019 e 2020, apesar da pandemia, também fechamos no positivo (51,4 mil e 52,6 mil, respectivamente). É, sem dúvidas, o recorde do Paraná na criação de empregos”, afirma. “E não tem jeito: o trabalho é a melhor política social que existe”.

O mercado aquecido para quem quer deixar de frequentar as estatísticas do desemprego é, na visão do governador, a consequência de duas outras medidas tratadas como prioridade dentro esfera estadual: atração de investimentos e estruturação logística.

Foram, de acordo com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e Turismo (Sedest), R$ 100 bilhões em licenciamentos para a implantação investimentos privados desde 2019.

“Apenas nesses últimos dias do ano anunciamos a retomada da fabricação da Audi em São José dos Pinhais; investimentos da Klabin em obras de infraestrutura; novo acordo com a DAF em Ponta Grossa; e a construção do novo empreendimento da Unium, também nos Campos Gerais. Somando esses quatro investimentos passa de R$ 1,3 bilhão”, destaca o governador.

Recursos novos que chegam ao Estado em razão de outra política proposta por Ratinho Junior: a de transformar o Paraná no hub logístico da América do Sul. Com isso em mente, o governador começou a tirar obras emblemáticas das pranchetas dos arquitetos e engenheiros.

Assim nasceu a Nova Ferroeste, ramal ferroviário que vai ligar Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, ação bilionária que está à beira de chegar à Bolsa de Valores de São Paulo (B3). Ou os 3,3 mil quilômetros de rodovias federais (65%) e estaduais (35%) que serão concedidas, também com a chancela da B3, à iniciativa privada, com a garantia de menor tarifa de pedágio e investimento de R$ 44 bilhões em obras, boa parte delas em duplicações.

Ratinho Junior cita ainda a construção da segunda ponte com o Paraguai, em parceria com a Itaipu Binacional; a revitalização da orla de Matinhos, com a assinatura da ordem de serviço prevista para ocorrer em janeiro; o projeto da ponte de Guaratuba; a modernização do Porto de Paranaguá; e o novo Trevo Cataratas, em Cascavel, como outros projetos impactantes em andamento.

“O investidor busca estrutura logística para poder entregar com rapidez e menor custo aquilo tudo que produz. E por oferecer essas condições, o Paraná virou uma grande referência para eles”, diz. “Sem contar o bom momento político e a desburocratização da máquina pública, fatores essenciais para quem quer investir, ganhar seu dinheiro e gerar emprego e renda”.

Foto: Rodrigo Felix Leal/AEN

Social

Movimentação econômica que ajuda a pulverizar ações sociais dos mais diversos segmentos. Ele destaca a criação do Paraná Solidário, pacote que amplia os benefícios voltados a pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica do Estado.

Entre outras ferramentas, torna permanente o programa Comida Boa, que permite a transferência de renda a pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza que não são atendidas pelo Auxílio Brasil, do governo federal, além de estender o alcance das tarifas sociais de água e luz e o valor do aluguel social dos moradores de áreas que estão sendo requalificadas nos municípios.

A efetivação dos programas Comida Boa, Energia Solidária, Água Solidária e do Aluguel Social se somam a outras iniciativas do Governo do Estado voltadas ao público mais vulnerável. A previsão é que mais de 1 milhão de pessoas sejam impactadas pelas ações, que juntas terão investimentos de cerca de R$ 485,6 milhões por ano, com recursos oriundo de diferentes fontes.

Além disso, por meio da modalidade programa Casa Fácil Paraná, chamada Valor de Entrada, o Estado pretende bancar até R$ 15 mil do valor de entrada de imóveis para a população de baixa renda. Serão 30 mil residências dentro deste escopo social.

“Este é o maior pacote social do Brasil e atende uma cadeia ampla, para que as pessoas tenham o mínimo de condições para ter qualidade de vida e ser feliz. É nossa obrigação como Estado cuidar de quem mais precisa”, afirma. “E ano que vem é pé no acelerador. A ideia é manter esse ritmo”, arremata.

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