Diversas cidades do país registraram no domingo, 1º, atos que, nas redes sociais, eram descritos como protestos contra a “ditadura da toga, contra o ativismo político do Supremo Tribunal Federal (STF) e a favor da garantia de liberdade”. No Vale do Iguaçu o evento, que também tinha como pauta o apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL), foi denominado como Manifestação Nacional Pela Liberdade.

Reunidos na praça Hercílio Luz, os participantes utilizavam roupas verde e amarela e empunhavam a bandeira do Brasil. Também era possível ver uma faixa com os dizeres “Deus ilumine o povo brasileiro”. Segundo o Vereador por Porto União, Walbert de Paula e Souza, o ato realizado no Vale do Iguaçu foi organizado por Renê Darif Palhano, e teve como principal foco a atuação do STF. “O foco desse grupo é tentar fazer com que a constituição e a legislação sejam respeitados visto que nós temos observado, e isso tem sido noticiado, diversas situações nas quais infelizmente a constituição tem sido desrespeitada e nós não gostaríamos que isso não acontecesse”, comentou Walbert.

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Segundo o vereador, na opinião dos manifestantes, os ministros do STF estão agindo fora de suas atribuições quando realizam denúncias, determinam prisões e fazem julgamentos o que, para os presentes no ato, deveria ser responsabilidade dos demais poderes, e não apenas do Supremo Tribunal. “Sabemos que há deputados que extrapolam o nível da educação e isso nós discordamos, contudo, nós não podemos permitir que o Supremo Tribunal Federal interfira na autonomia do Congresso Nacional e não podemos permitir também que eles habilitem pessoas condenadas em três instâncias a saírem candidatos. Nós temos que ter a Lei da Ficha Limpa respeitada”, completa Walbert.

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